O GP da Catalunha de MotoGP começou com uma KTM promissora nos treinos. Porém, sobretudo na corrida principal, o construtor austríaco não conseguiu lutar pelas posições cimeiras como parecia ser possível. O rendimento em si melhorou ao longo do fim de semana, mas foi ultrapassado pelo da Ducati.
O seu melhor piloto foi Brad Binder. Numa corrida em chegou a rodar no top quatro, não muito longe do pódio, foi perdendo ímpeto e terminou num modesto oitavo lugar.
O sul-africano explicou que esta época se tem verificado uma tendência de decréscimo da aderência entre os treinos e a corrida principal: ‘Parece que por algum motivo este ano reparamos que quando chegamos à corrida de domingo em particular a pista está o mais verde que está em todo o fim de semana. O FP1 tem uma aderência muito melhor do que a corrida’.
Neste cenário, a KTM acaba por perder rendimento, uma vez que segundo Binder condições de baixa aderência causam mais dificuldades à KTM RC16:
– Um dos nossos grandes problemas é quando a aderência não existe, temos muitas dificuldades para fazer a nossa moto funcionar uma vez que temos dificuldades para pôr a transferência a funcionar adequadamente. Penso que precisamos de entender um bocado o que acontece… não sei se é toda a borracha do Moto2 a apanhar a nossa borracha, ou o que acontece, mas a pista torna-se muito verde. Portanto, nessa situação parece que estamos com mais algumas dificuldades do que os outros.