A Yamaha Motor Co., Ltd. anunciou um acordo plurianual com a Prima Pramac Racing, estabelecendo-a como a equipa satélite da Yamaha com motos YZR-M1 de especificação de fábrica a partir de 2025… algo que pode ser essencial para o futuro de Miguel Oliveira.
Esta parceria não só duplica a presença da Yamaha na grelha do MotoGP, mas também abre a porta para movimentos potencialmente significativos no mercado de pilotos.
Há rumores de que Oliveira pode assinar um contrato de fábrica com a Yamaha, correndo pela nova equipa satélite. Este movimento integraria o atual piloto da Trackhouse Racing – que tem experiência de Aprilia e KTM – nos esforços do construtor de Iwata para regressar aos êxitos nas próximas temporadas.
Ao integrar Oliveira, a Yamaha poderia aproveitar as suas habilidades e experiência para fazer avanços com a moto – contando com um piloto que tem experiência em dois dos fabricantes mais competitivos da atualidade e em ambientes de trabalho diferentes.
O anúncio formal de pilotos para a temporada de 2025 não tem data anunciada, esperando-se que as conversações se comecem a desenrolar e aprofundar de agora em diante com a parceria confirmada.
De recordar que a colaboração com a Prima Pramac Racing marca uma expansão significativa na estratégia da Yamaha no MotoGP. Com este acordo, visa ficar melhor colocada competitivamente, recuperando uma equipa secundária como não tem desde o fim da colaboração com a RNF em 2022. Com quatro YZR-M1 de fábrica e idênticas, o ritmo de desenvolvimento e as chances de bons resultados podem aumentar.
Quanto à Prima Pramac Racing, manterá o seu estatuto de independente, tal como a base operacional em Rugby, Reino Unido, enquanto passa a usufruir do apoio de engenharia e das motos de fábrica da Yamaha – numa situação de destaque reforçado face à que tem atualmente com a Ducati.