A corrida deste domingo em Assen terminou de forma prematura para Pedro Acosta, com este a cair mesmo no final. Uma queda que não foi tão aparatosa quanto pareceu, garantiu, e que atribuiu ao descer de temperatura, ao vento e ao facto de ter muito pouco pneu traseiro.
‘Está tudo bem. A queda não foi assim tão grande para ser sincero. É difícil de explicar porque também já estava a ser lento. Quando vi que o Brad [Binder] estava a 3s a apenas uma volta [do final] pensei: «Ok, está feito», era acabar a corrida… É verdade que o vento estava um pouco mais forte em comparação com o que estava no início da corrida, estava mais fresco… talvez tenha arrefecido o pneu, foi estranho, e caímos’, começou por explicar o piloto da GASGAS Tech3 após a corrida.
Sobre as suas aprendizagens, o #31 esclareceu: ‘Estavamos a salvar o fim de semana, no final estávamos no grupo do pódio mais ou menos. É verdade que a sete voltas do final destruímos o pneu traseiro e estava apenas a tentar manter-me em pista. Foi interessante ver como a Ducati e a Aprilia estavam a fazer a gestão na corrida. Vamos ver como podemos melhorar e o que há em vista para Sachsenring’.
Como essa análise da concorrência em vista, o espanhol foi questionado sobre o que estas estavam a fazer melhor: ‘Nas partes de maior fluidez, como vimos em Mugello e aqui, são muito fortes e vamos ver como é na próxima corrida, mas não quero ser duro’.
Sobre a pneu Acosta esclareceu: ‘O pneu duro foi bom, talvez tenha forçado demais para seguir com os outros. Com o médio era mais regular mas não tinha velocidade suficiente no início para estar com eles. O que ganhas com um perdes com o outro, e por isso é o que é’.
Ainda com o GP dos Países Baixos em mente, e com a prestação de Binder o ano passado, Acosta concluiu: ‘Talvez estejamos a ter problemas nas secções rápidas e somos muito mais fortes em zonas de travagem e em curvas lentas’.