Pol Espargaró foi o 15.º classificado do GP da Malásia de MotoGP, tendo de resistir a uma corrida adversa para obter um pódio. As condições que se fizeram sentir em Sepang e uma primeira volta menos boa complicaram em muito a tarefa do piloto da GasGas Tech3.
O espanhol admitiu que ficou muito desgastado fisicamente, ressentindo-se ainda dos efeitos das lesões sofridas em Portugal no passado mês de março: ‘Uau, competir com esta humidade e calor, com estas motos… talvez sinta mais isto porque estou a ter mais dificuldades, porque tenho muitas fraquezas no meu corpo que ainda não recuperei depois do acidente. Normalmente não as sinto, mas sinto-as em particular quando as condições são assim tão intensas e no limite. Portanto, sinto que o meu corpo não está bem, pelo que talvez tenha mais algumas dificuldades que os outros. […]. É o que é, a corrida foi muito, muito dura’.
Por outro lado, Espargaró disse que ter de recuperar da perda de posições logo no início foi outra dificuldade: ‘Também tive um problema no começo da corrida. Tive um grande contacto com o Joan Mir na última curva e perdi todas as posições – fui ultrapassado até pelo [Álvaro] Bautista, e precisei de recuperar. Ultrapassei a RNF MotoGP, o [Takaaki] Nakagami, o Bautista. Aí perdi muito tempo. Alcancei o meu colega de equipa, cheguei à roda dele, mas foi muito tarde na corrida, eu tinha um pneu muito usado. Além disso, temos este problema na frente em que a pressão sobe muito e depois é muito difícil ultrapassar. Portanto, só me mantive ali até ao fim da corrida’.