Valtteri Bottas, piloto finlandês da Sauber, expressou sua frustração com o desempenho da equipe no Grande Prêmio do Japão. Apesar de mostrar um ritmo promissor, Bottas não conseguiu garantir uma posição pontuada devido a vários fatores. Ele conseguiu ganhar duas posições no início da corrida, mas ficou para trás após uma parada lenta nos boxes e ficar preso atrás do Haas de Kevin Magnussen. Bottas reconheceu que sua posição atrás de Magnussen dificultou sua capacidade de ultrapassar e que a estratégia da equipe não trouxe o resultado desejado. Ele também observou que o circuito de Suzuka era desafiador para ultrapassagens, especialmente com o Haas se saindo bem nas retas.
O ex-piloto da Mercedes também levantou dúvidas sobre o momento de sua segunda parada nos boxes, o que resultou em ser ultrapassado por vários concorrentes e terminar em 14º lugar.
“Nossa corrida estava indo muito bem até a segunda parada nos boxes. Tenho algumas preocupações com o momento dessa parada, considerando que nossa equipe ainda não é perfeita com as paradas. Infelizmente, houve um problema e nos encontramos no fim do pelotão”, expressou Bottas sua decepção.
Bottas acredita firmemente que se a parada nos boxes da Sauber tivesse ocorrido sem problemas, ele poderia ter travado uma forte disputa contra Yuki Tsunoda, da RB, pela última posição pontuada.
“Acho que poderíamos estar lá em cima com o Yuki se não fosse pelo problema durante a segunda parada nos boxes. É uma pena”, acrescentou.
“Também poderíamos ter explorado outras opções, como estender o trecho intermediário para encontrar algum espaço livre na pista, porque tínhamos um bom ritmo hoje. Com certeza vamos revisar tudo.”
Quando questionado sobre suas emoções ao deixar Suzuka sem marcar pontos, o piloto da Sauber admitiu se sentir “desapontado” por não ser recompensado nas primeiras quatro corridas.
No entanto, Bottas continua esperançoso de que o carro C44 da Sauber tenha sido mais rápido do que os resultados indicam, e ele acredita que as recentes atualizações foram um passo na direção certa.
“Definitivamente foi uma melhoria, e isso também nos beneficiará na China. A pista lá também tem muitas seções de alta velocidade”, explicou.
“Acho que, em termos de ritmo, deveríamos ter ficado em torno do décimo lugar hoje, o que é positivo e nos dá confiança para a China.”