Fabio Quartararo terminou a Sprint deste sábado na 13ª posição, logo atrás de Miguel Oliveira. O piloto francês da Yamaha viu-se envolvido num grupo bastante animado durante toda a corrida, mas não foi capaz de concretizar ultrapassagens para subir na classificação, apesar de admitir que foi a melhor Yamaha que teve nas mãos durante o fim-de-semana, até agora:
– A moto estava boa. Foi o melhor que tivemos. Comparado com os outros é outra história, mas para nós foi muito boa. (…) O problema foi que eu conseguia travar, mas depois quando eles abriam o acelerador… com a potência que eles têm, com a aderência e menos roda da frente do ar do que nós… Eu aproximava-me, eles fugiam, eu aproximava-me, eles fugiam… Eu nem sequer consegui tentar uma ultrapassagem. Eles travam muito tarde e depois têm mais aderência, mais tração e mais potência, e no final, quando estou sozinho, o estilo de pilotagem da Yamaha é completamente diferente. Eu não consigo pilotar a moto como quero, e isso para mim é o problema desde 2019.
O campeão do mundo em 2021 disse ainda em debrief que as Ducati são as favoritas em qualquer circuito, independentemente de haver muita ou pouca aderência em pista:
– A aderência para nós foi melhor do que em Barcelona, mas eu não vejo as Ducati a ter dificuldades em qualquer lugar. Quando a aderência é baixa eles ganham, quando há muita aderência eles ganham. Por isso não acho que seja um problema para eles, mas sim para nós.
Quando questionado sobre as perspetivas para a corrida longa, Quartararo referiu ainda que espera poder disfrutar mais da mesma, admitindo sentir-se frustrado por não conseguir concretizar ultrapassagens:
– Eu não sei. Se for a mesma corrida, não muito bem. Porque é muito frustrante não tentar uma ultrapassagem… não é não tentar, é não conseguir uma ultrapassagem. Mas vou tentar desfrutar, porque não consegui desfrutar de todas as voltas da corrida Sprint.