O começo de temporada foi auspicioso para a Aston Martin na Fórmula 1, com uma sequência de pódios de Fernando Alonso – quase sempre em terceiro. Depois de ter iniciado como segunda força do pelotão, a equipa foi perdendo ímpeto e foi mesmo ultrapassada por Ferrari, Mercedes e McLaren. Nada que deixe o bicampeão frustrado nem preocupado, embora saiba que existem aspetos a melhorar.
Citado no grandprix.com, o espanhol frisou que já era sabido que seria complicado manter alguns adversários atrás toda a temporada: ‘No início do ano tínhamos um carro rápido, mas sempre dissemos que seria difícil mantermo-nos com os nossos principais adversários durante o ano. Porque são empresas grandes e equipas de topo. Portanto, era de esperar que a Ferrari e a Mercedes recuperassem e nos apanhassem. E agora a McLaren também é muito forte. Temos de aceitar que temos de fazer melhorias na forma como nos desenvolvemos’.
Apesar da quebra de resultados, Alonso garantiu que não há qualquer tipo de frustração: ‘Não estou frustrado de todo. Estou contente com o projeto e mesmo nas corridas difíceis como Singapura ou Monza, todas as nossas reuniões são muito produtivas. A motivação da equipa para se tornar líder, os recursos e a determinação são extraordinárias, portanto estou muito contente’.
Posto isto, o #14 admitiu que a Aston Martin é uma estrutura renovada, ainda não está ao nível das rivais e terá de fazer progressos, em especial no ritmo de desenvolvimento: ‘Mas temos de aceitar que todos aqui têm um nível muito alto. Todas as equipas têm ótimos projetistas, túneis de vento, todo esse tipo de coisas. O nosso ritmo de desenvolvimento tem de ser um pouco mais rápido no próximo ano, mas esta é uma equipa muito nova. É uma situação nova para nós. Não é que a aceitemos e estejamos bem com ela. Simplesmente sabemos que é uma época de aprendizagem’.
Por fim, Alonso vincou a sua confiança num futuro melhor: ‘Nunca vi este tipo de escala em termos de ideias e soluções em cima da mesa. A motivação que a equipa tem para se tornar numa equipa de topo é simplesmente excecional. Estou muito contente. Neste momento estamos num ponto baixo, mas é onde precisas de encontrar os teus pés no chão’.