Depois de quase 20 anos com a Ducati, a Prima Pramac Racing optou por formar parceria com a Yamaha no MotoGP a partir de 2025 – num contrato que irá durar inicialmente sete anos. Esta é uma mudança de rumo significativa para a equipa de Paolo Campinoti, que irá participar num projeto de crescimento a par do construtor de Iwata.
Gino Borsoi, diretor de equipa, explicou à DAZN que ao mesmo tempo que se sentia que a relação com a Ducati já não era a mesma, surgiu uma proposta interessante da Yamaha:
– Não foi fácil. Foram muitos anos com a Ducati, muitos resultados. Mas penso que chegou um momento em que o Palo notou que a relação não era igual. O projeto já não era o mesmo com o qual começou há alguns anos, e teve a sensação de que precisava de uma mudança. A Yamaha aproximou-se e pôs em cima da mesa um projeto muito interessante para o futuro. Este projeto é muito diferente face ao que temos agora, mas é muito interessante.
Depois de Jorge Martín falhar por três vezes a promoção à equipa de fábrica da Ducati, a Pramac sentiu que poderia não ser tão imprescindível para o construtor italiano, como referiu Borsoi: ‘Nós acreditamos que era o passo natural. Este projeto teria de ter acabado com o Jorge na equipa oficial. Mas, por algum motivo, a Ducati decidiu não escolher o Jorge como piloto na equipa oficial. Mas, a partir daí, todos nos sentámos e dissemos: «Talvez com esta decisão não sejamos tão fundamentais para criar os pilotos do futuro da Ducati». Não foi um momento fácil’.