Depois de seis meses de incerteza sobre o seu futuro, Carlos Sainz foi anunciado esta segunda-feira como piloto da Williams na Fórmula 1 a partir de 2025. O contrato é de dois anos, com opções para ser renovado.
O piloto de 29 anos não pode continuar na Ferrari, onde vai ser substituído por Lewis Hamilton. Desde a oficialização do britânico na Scuderia, vários foram os rumores sobre Sainz – apontando-o a equipas como Mercedes, Red Bull, Alpine e Sauber – a futura Audi.
No entanto, a opção do espanhol foi mesmo rumar à Williams. A histórica equipa britânica é atualmente uma das menos competitivas do pelotão, procurando tirar proveito do teto orçamental e dos novos regulamentos de 2026 para fazer uma recuperação desportiva gradual. Lá, Sainz vai substituir Logan Sargeant ao lado de Alexander Albon.
James Vowles, chefe de equipa da Williams, afirmou em comunicado: ‘O Carlos juntar-se à Williams é uma forte declaração de intenções de ambas as partes. O Carlos demonstrou uma e outra vez que ele é um dos pilotos mais talentosos do pelotão, com provas dadas como vencedor de corridas, e tenta sublinhar a trajetória ascendente em que estamos. O Carlos traz não só experiência e desempenho, como também uma pilotagem voraz para extrair todos os milissegundos da equipa e do carro; a adequação é perfeita’.
O britânico falou também do alinhamento de pilotos da Williams: ‘No Alex e no Carlos teremos uma das duplas de pilotos mais formidáveis do pelotão e com uma enorme experiência para nos levar para os novos regulamentos em 2026. A sua confiança nesta missão da organização demonstra a magnitude do trabalho em curso nos bastidores. As pessoas não devem duvidar sobre a nossa ambição e ímpeto enquanto continuamos a nossa jornada de volta à competitividade – estamos aqui, somos sérios e com o apoio da Dorilton estamos a investir no que é preciso para voltar à frente do pelotão’.
Por fim, Vowles não deixou de mencionar Sargent: ‘Quero também agradecer ao Logan por tudo o que fez pela equipa e sei que ele continuará a lutar arduamente por nós nas corridas que há pela frente’.