Para atingir o patamar em que se encontra atualmente, a Ducati teve de suar e muito. O trabalho foi afincado e começou há quase dez anos, altura em que começou a ser desenvolvida a moto que, desenvolvimento após desenvolvimento, deu lugar à atual GP23, segundo o gestor de equipa Davide Tardozzi.
‘Creio que há uma história após a chegada de Gigi Dall’Igna, tudo mudou depois de 2014, começamos, então, uma nova história no MotoGP com a nova moto que temos vindo a desenvolver ano após ano. Esta moto não é uma revolução, é a evolução da de 2015. Chegamos a um ponto em que todos são muito competitivos’, declarou à Autosport britânica o responsável.
Na mesma entrevista, Tardozzi recordou os períodos menos felizes nas hostes da marca. ‘Estávamos em apuros quando todos diziam «só o Casey Stoner consegue andar com a moto», e agora chegámos ao ponto em que temos oito pilotos e todos os oito pilotos são muito competitivos e isso é algo que nos deixa muito orgulhosos do nosso trabalho que fizemos’, apontou.
‘Penso que, neste momento, chegámos ao ponto em que podemos gerir os resultados tendo em conta que nunca parámos de evoluir a moto. Os nossos concorrentes são, honestamente, muito duros e temos medo de que eles encontrem algo que os possa tornar mais rápidos do que nós. Mas estamos felizes com esta situação’, acrescentou.
Na temporada que acabou há poucas semanas em Valência, seis dos oito pilotos do universo Ducati conquistaram pelo menos um triunfo em grandes prémios e todos os oito estiveram, pelo menos numa ocasião, num dos três lugares do pódio nas 20 provas que preencheram o calendário da categoria rainha neste ano de 2023.