Em 2023, o MotoGP introduziu um limite mínimo de pressão dos pneus dianteiros, cujas infrações são passíveis de penalização. Na próxima época poderão existir ajustes, mas é encarado como um ano de transição antes de serem introduzidos pneus mais aptos a variações de pressão e temperatura.
A Michelin, fornecedora exclusiva de pneus no MotoGP, reconhece que há oscilações nos valores da temperatura que podem complicar a tarefa – o valor de pressão definido é com o pneu quente, uma vez que em frio poderia depois ter reações diferentes. Esta foi a explicação do diretor da Michelin, Piero Taramasso.
O francês antecipou que em 2025 os pneus serão diferentes: ‘O objetivo da carcaça de 2025 é que funcione com menor pressão e seja menos sensível a estas variações [de temperatura]’.
Taramasso vincou que na próxima temporada a situação poderá ser melhorada com os pneus que estarão disponíveis e um trabalho coletivo: ‘Por isso, 2024 será um ano de transição, mas trabalhando no regulamento e junto das equipas podemos dar um pequeno passo em frente para melhorar a situação. Além disso, os compostos que iremos fornecer no próximo ano para a roda dianteira irão tender a serem mais rígidos. E quanto mais rígido for um composto, menos sensível será às variações de pressão e temperatura, inclusive com motos muito exigentes para a parte frontal como as atuais motos da categoria rainha’.