Marco Bezzecchi está na VR46 Racing Team desde que em 2022 se estreou no MotoGP. Por isso mesmo, está a pilotar uma Ducati, que é das motos mais fortes do pelotão atual, mas estando em fim de contrato tem o futuro em aberto.
Questionado pelo SPEEDWEEK.com sobre se estaria interessado em continuar numa Ducati independente no próximo ano, o italiano retorquiu: ‘Adoraria ser piloto de fábrica para a Ducati. Este é um sonho meu porque gosto mesmo da forma como eles trabalham. Gosto do projeto, gosto de tudo. Tenho de dizer que os outros construtores estão a ficar cada vez mais próximos em termos de nível, já não há uma velocidade superior ou outra coisa qualquer. O que faz a diferença é que somos oito pilotos muito fortes’.
A pretensão de Bezzecchi é continuar com a Ducati, esclarecendo também que a quantidade de pilotos de qualidade na mesma moto é uma mais-valia: ‘É claro que todos os pilotos são fortes e não me interpretem mal, mas ter oito pilotos fortes na mesma moto, por exemplo, é uma vantagem comparando com os dois pilotos Yamaha. Isso é normal. Adoraria manter-me com a Ducati, mas veremos’.
A ambição do terceiro classificado do Mundial de 2023 é legítima, mas não será fácil de concretizar. O campeão Francesco Bagnaia deve manter-se na Ducati, e na outra moto os pretendentes são muitos além de Bezzecchi: como o seu atual detentor, Enea Bastianini, ou o vice-campeão do mundo do ano passado, Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati).