Os atuais regulamentos do Mundial de MotoGP vigoram até ao fim da temporada de 2026, o que significa que apesar de o desenvolvimento das motos ser possível dificilmente existirão verdadeiras revoluções. Roland Berger, diretor da comissão técnica da FIM, prevê até uma convergência nos próximos anos, apesar da superioridade recente da Ferrari.
O responsável afirmou ao site SPEEDWEEK.com: ‘Sempre aconteceu um construtor dar um golpe de génio aqui e ali. Depois, demorou dois ou três anos para os adversários apanharem’.
No entender de Berger, a KTM destacou-se nos progressos feitos entre os perseguidores da Ducati: ‘A Ducati foi clara: 87 vitórias no MotoGP, 14 delas por equipas cliente nos últimos anos, mas o maior salto em 2023 foi dado pela KTM. Simplesmente não foi suficiente’.
Segundo o austríaco, existirá uma convergência de desempenho: ‘Quanto mais próximos os líderes ficam – e ficarão – mais interessante as corridas se irão tornar. Afinal, os japoneses não serão tão «velozes» como foram no ano passado por muito mais tempo’, disse.