Ainda que tenha referido que a Honda está em alguns aspetos atrás da Ducati, Luca Marini acredita que há uma grande margem para melhorar e mais importante é fazê-lo respeitando o ADN da fabricante.
Ainda que tenha mencionado alguns aspetos em que a Ducati é superior à Honda, o italiano acredita que apesar da fabricante italiana ser superior é importante se manter: ‘Creio que essa não é a forma correta [de trabalhar]. O ADN de cada moto deve ser o mesmo e estas usarem os seus pontos fortes e creio que a Honda tem alguns pontos e temos de trabalhar nisso e não trabalhar a moto numa Ducati porque essa não é a forma correta. Existem muitos pontos fortes na Honda’.
E continuou, explicando em que partes notou maiores melhorias: ‘Senti-me melhor este último dia. No segundo dia dei mais voltas seguidas e este terceiro fui, obviamente, mais rápido, mas todos foram mais rápidos porque a pista estava melhor, e assim a diferença entre mim e eles foi um pouco menor com os pneus usados e estou feliz. Melhorámos a saída em curva, como a moto sai e utiliza a aceleração e isso foi muito positivo e ajudou-me muito mas na última parte da entrada ainda temos muita margem para melhorar’.
De seguida falou sobre como há uma sintonia crescente entre os pneus e a aerodinâmica das motos:
– Todos os anos é a mesma coisa, a pista fica sempre igual. No final dos três dias de testes a pista está sempre incrível. A questão é que os pneus estão cada vez melhores, mais consistentes e colocas dois pneus diferentes na traseira e sentes que ambos têm muito potencial e isso ajuda claro a fazer melhores tempos. A aerodinâmica da moto está a melhorar muito, tens muita tração e a aerodinâmica melhor. No futuro precisamos de um pneu mais duro, porque como está agora não é suficiente.