Lembra-se da “era dourada” das motos de 400 cc? Não, não é a CB400F da Honda de 1975-1977, que foi um fracasso na maioria dos mercados, mas que pelo menos lançou a chama das quatro cilindros “mini-superbike”.
Não, estou a falar dos dias de glória do final da década de 1980 e início da década de 1990, quando as requintadas motos desportivas juniores, como a VFR400R/NC30 (da VFR750R/RC30), a ZXR400, a FZR400, a GSX-R400 e outras – sendo a VFR e a ZXR os exemplos óbvios. As superdesportivas também não eram as únicas 400 da época. Nascidas das leis japonesas de licenças internas que restringiam os condutores principiantes a 250 cc a dois tempos ou 400 cc a quatro tempos, as maravilhas da estrada, como a 250 R1-Z da Yamaha, a Xanthus da Kawasaki e até a Goose 400 monocilíndrica da Suzuki.