Cal Crutchlow está de volta aos fins de semana de corrida no MotoGP. O piloto britânico terminou o primeiro dia na 16ª posição, logo atrás do seu colega de equipa Franco Morbidelli.
O piloto falou sobre a sensação de estar outra vez a correr no MotoGP e mostrou-se positivo com a forma da equipa trabalhar e com o seu desempenho.
– ‘A merda do pescoço está a doer, isso posso vos dizer! Mas a forma de conduzir está tão diferente, já passou tanto tempo desde a Malásia e desta vez estavam mais motos em pista. Tinha uma moto à frente e parecia que eram seis ou sete, tinha de estar concentrado em tudo o que se estava a passar e eram demasiadas coisas para mim ao ínicio, mas hoje correu bem, estou contente com a equipa, estiveram muito bem a trocar os pneus, foram rápidos e foi bom vê-los a trabalhar.’
Cal Crutchlow falou também da evolução que sentiu da moto desde que a conduziu na Malásia e explicou o que sente estar melhor ou pior.
– ‘ Não é a moto normal, houve muitas peças da moto que disse que não queria, como as asas são diferentes dos outros pilotos Yamaha, é uma completamente diferente e é mais um passo que queremos dar. Não importa o resultado, precisamos de mais dados, mas neste momento a moto é muito difícil de conduzir, com muita “Downforce” e pesada nas mudanças de direção, apesar de ter mais aceleração agora continua muito desequilibrada, provavelmente por causa das asas e a frente está muito baixa. Temos de testar mais e é o que estamos aqui a fazer, fiquei contente como o dia correu, fui mais rápido aqui do que nos anos em que corria. Se tivesse mais tempo de teste e em cima da moto, conseguiria fazer um bom tempo, mas é muito difícil ainda com esta moto e será no próximo ano ainda. O problema com o escape neste momento é que não conseguimos ouvir nada, o Fábio(Quartararo) usou o novo escape e tirou-o passado três voltas porque não conseguimos ouvir nada, parece uma moto elétrica.’