O 15.º lugar no GP do Qatar de MotoGP esteve aquém das expectativas e objetivos de Miguel Oliveira. No entanto, olhando para os seus começos de época na classe rainha, esteve longe de ser o pior desfecho de sempre numa ronda inaugural.
De facto, desde que em 2019 deu o salto para o MotoGP, o luso da Trackhouse Racing só conseguiu terminar no top 15 de uma corrida de abertura por três vezes – e a última tinha sido em 2021.
Em 2019, no ano de estreia ao serviço da Tech3 e numa KTM, Oliveira esteve à beira dos pontos com o 17.º lugar no Qatar. No ano seguinte, na mesma equipa, foi oitavo no GP de Espanha – que foi a primeira prova do calendário devido à adaptação necessária nas circunstâncias de pandemia.
Seguiu-se a temporada de 2021, que o piloto começou com o 13.º posto no Qatar – aí já ao serviço da Red Bull KTM, tal como um ano depois quando abandonou também em Losail. Já em 2023 na RNF/Aprilia, a temporada começou com um abandono em Portugal.
Este ano, Oliveira entrou a pontuar, e agora persegue um outro objetivo em Portimão – para além de querer fazer substancialmente melhor do que em Doha, tentará pontuar nas duas primeiras rondas de uma época pela segunda vez. A única ocasião que isso aconteceu foi em 2021.