Aos 39 anos, Álvaro Bautista não desarma quando é questiona sobre quem é o principal candidato a vencer esta edição do mundial de Superbikes.
‘Não é algo que me tire o sono, porque no final, os resultados são a consequência por fazeres bem o teu trabalho. Se te focares num resultado, esqueces os demais. O que tem funcionado comigo e sobre o qual gosto de concentrar-me no dia a dia, é tentar melhorar cada detalhe, ser melhor piloto e desfrutar ao máximo de cada momento, de cada treino, de cada conversa com a equipa, com os técnicos e creio que isso se vai construindo. O título não me preocupa, existem muitas circunstâncias que poderão interferir. Trabalho para ser cada dia um pouco melhor e se os resultados me acompanharem, melhor ainda. Se não, continuarei a fazer o mesmo todas as manhãs, tanto se ganhar ou não’, realçou o experiente piloto entrevistado pelo jornal Sport.
Nesta temporada, a concorrência será feroz para o espanhol. Nomes como os de Jonathan Rea ou Toprak Razgatlıoğlu prometem não dar descanso ao espanhol da Ducati, mas não serão apenas eles que vão estar nas contas pelo título…
‘São dois grandes adversários, Jonathan Rea e Toprak Razgatlıoğlu mudaram de equipa. Desde que comecei nas Superbikes que sempre vi Rea de verde e na Kawasaki. Trocar de marca e teres de adaptar-te a uma nova moto é sempre complicado, mas a qualidade está lá. Creio que os dois vão manter o nível e irão lutar pelos lugares da frente. Não apenas os dois, creio que também o meu colega Nicolò Bulega chegou forte do mundial de Supersport. Também está a surpreender todos Andrea Iannone, que após quatro anos parado por causa da suspensão, está a ser muito competitivo. Creio que este ano não iremos ser três, teremos mais pilotos a lutar pelas vitórias e isso é bom para o campeonato’, frisou o homem da Aruba.it Ducati que ainda não sabe se esta será a última temporada enquanto piloto ao mais alto nível.
‘Não. Quer ganhe ou perca, não será isso que vai condicionar o meu futuro. Ao dia de hoje, o principal objetivo é alcançar o meu melhor nível de confiança com a moto, como tive nestes últimos anos. A partir daí, veremos o que podemos aspirar. E dependendo de como me irei encontrar com a moto e com a equipa, vou tomar uma decisão’, destacou.