Brad Binder foi o melhor piloto da KTM no teste de MotoGP que ontem se realizou em Jerez. Não existiram novidades consideráveis na RC16, mas houve muito trabalho por parte do piloto da Red Bull KTM, que foi 0,234s mais lento do que o líder, Fabio Di Giannantonio (Pertamina Enduro VR46/Ducati).
O sul-africano fez o resumo do dia em Jerez: ‘Foi bem bom. Comecei a manhã basicamente como acabámos na corrida. Não tivemos muitas coisas para ser honesto – tivemos um conjunto aerodinâmico completo, o que foi muito bom. Como sempre com coisas aerodinâmicas, foi só para recolher tanta informação quanto possível para depois tentar trazer as próximas atualizações. Há algumas partes que são boas com a nova, noutras falta-nos um bocado – estamos a ter um bocado mais de wheelie’.
Segundo Binder, existiram melhorias importantes numa área em particular: ‘Uma boa melhoria que fizemos neste teste foi afinar coisas com o amortecedor traseiro, conseguimos ter a moto um bocado mais estável, o que é bom’.
Sobre a secção traseira da moto com mais elementos aerodinâmicos que outros pilotos KTM usaram, o #33 afirmou: ‘Honestamente não sei. Tivemos uma atualização para Portimão e todos temos usado a que tem mais. Mas talvez eles tenham feito uma comparação direta. Muda um bocado a tua sensação nas zonas de travagem, tal como a quantidade de contacto traseiro que tens, é aí que essa área toca. Mas claro que quando estás a acelerar é o oposto. Portanto, é sempre um bocado de compromisso’.
No que toca às vibrações na dianteira da moto, Binder explicou que este aspeto não foi uma prioridade neste teste: ‘Em especial no domingo tivemos muitas vibrações na corrida. E no teste quando tínhamos mais voltas, também as tivemos. Mas estivemos tão ocupados noutras áreas que não foi a nossa principal prioridade. Experimentámos algo no fim que parece ajudar-nos um bocado. Como sempre, é só tentar recolher tanta informação quanto possível, e depois o pessoal pode ir para casa e trazer o próximo passo’.