Jack Miller participou no dia de testes oficiais de MotoGP que se realizou na passada segunda-feira em Jerez. Terminou com o 17.º tempo, o que como é natural é um dado secundário tendo em conta que é um teste para trabalhar na moto e não para atacar o cronómetro como em contexto de competição.
O piloto da Red Bull KTM resumiu o dia de testes e as suas impressões: ‘Foi um dia razoável para nós. É o dia depois da corrida, há muita borracha no asfalto, a pista está extremamente rápida. As áreas com que tivemos dificuldades na corrida, tentámos trabalhar nisso. Penso que fizemos alguns progressos em algumas áreas, e decididamente recolhemos muitos dados noutras. Julgo que obtivemos alguma informação para Le Mans e oxalá consigamos dar a volta às coisas, continuamos a trabalhar e a tentar encontrar o nosso caminho. E vejamos o que conseguimos fazer na próxima semana’.
Quanto às vibrações, Miller referiu que foram experimentadas alterações, admitindo que será necessário encontrar um equilíbrio: ‘Estivemos a tentar trabalhar nisso como é óbvio, a tentar encontrar um bocado o nosso caminho. Se sim ou não, ficámos com mais perguntas do que respostas, mas é assim que corre. Iremos analisar os dados, obviamente fizemos algumas mudanças muito radicais ao longo do dia só em termos de geometria – algumas melhores, algumas piores. Portanto, vamos só tentar entender; é óbvio que quando mudas bastante a moto para compensar um problema, afeta-la noutras áreas. Portanto só vamos tentar encontrar esse equilíbrio, penso que vai ser crucial. Mas fomos capazes de corrigir um bocado a travagem, com que tivemos dificuldades na corrida. E nas curvas mais lentas ao ter uma moto um bocado maior’.
Uma pista com mais aderência não agrava o problema das vibrações, segundo o australiano: ‘Não agrava. É óbvio que põe a fasquia mais alta, digamos. Não diria que o tenha tornado pior ou melhor. Simplesmente o mexeu um bocado, mas ainda estava lá, muito relevante desde o início’.