A Stellantis apresentou a nova plataforma, STLA Large, que diz ser altamente flexível e nativa para veículos 100% elétricos, e que constitui a base de uma vasta gama de futuros veículos automóveis, crossovers e SUV nos segmentos D e E, para os mercados globais.
A nova plataforma vai ser inicialmente utilizada no mercado norte-americano nos modelos Dodge e Jeep, seguindo-se Alfa Romeo, Chrysler, Maserati e outras marcas, e até 2026 vão ser lançados oito veículos tendo por base a nova plataforma.
« A criação de uma família de veículos a partir de um conjunto de componentes bem concebidos e suficientemente flexíveis para abranger vários tipos de veículos e propulsões, superando o desempenho de qualquer um dos nossos produtos atuais, irá satisfazer os clientes de cada uma das nossas marcas icónicas. A flexibilidade e a agilidade desta plataforma são a sua imagem de marca e serão a força motriz do nosso sucesso na transição para a eletrificação na América do Norte. », referiu Carlos Tavares, CEO da Stellantis.
A nova plataforma vai estar disponível com a opção de arquiteturas elétricas de 400 e 800 Volts. Os módulos de acionamento elétrico (EDM) três em um, que incorporam o motor, o inversor de potência e o redutor de velocidade, podem ser instalados em configurações de tração dianteira, traseira e integral. O inversor de potência utiliza tecnologia de semicondutores de carboneto de silício para minimizar as perdas de potência. O desempenho do sistema de propulsão pode ser melhorado durante o tempo de vida do veículo através de atualizações de software sem fios.
Em comunicado a Stellantis esclarece que a nova plataforma “tem o potencial de suportar uma potência extrema que superará qualquer um dos motores V8 Hellcat atuais”, e o objetivo de “uma autonomia global de 800 quilómetros para as berlinas e foi concebida para aceitar facilmente futuras tecnologias de armazenamento de energia quando estas estiverem disponíveis para produção”.
Recorde-se que como parte da sua estratégia de eletrificação, a Stellantis está a investir mais de €50 mil milhões ao longo da próxima década para atingir 100% das vendas de automóveis de passageiros elétricos na Europa e de 50% dos automóveis de passageiros e comerciais ligeiros vendidos nos Estados Unidos até 2030.