Desde que em 2014 Gigi Dall’Igna chegou ao cargo de diretor-geral, a Ducati Corse fez uma trajetória de crescimento e de progresso até chegar onde está hoje – o topo do MotoGP, assim como do Mundial de Superbike.
Foi um longo caminho até chegar aos títulos, mas que não foi assim tão demorado até conseguir entrar de forma regular na luta pelos pódios e vitórias em ambos os campeonatos. No MotoGP em particular, são agora os construtores japoneses – Honda e Yamaha – que estão longe desse tipo de resultados e obrigados a recuperar.
Dall’Igna disse ao canal de YouTube PecinoGP que os resultados melhoraram rapidamente desde que começou o projeto sob a sua liderança: ‘É verdade que nos custou muito ganhar o Mundial, mas lembrem-se que na primeira corrida de 2015 ficámos em segundo e terceiro, lutando pela vitória. Se alguém tiver as ideias corretas, as pessoas certas e a organização correta, na minha opinião podem fazê-lo rapidamente. A Ducati em 2014 tinha dificuldades, e em 2015 passámos a lutar por ganhar. Em 2016 ganhámos duas corridas e, a partir daí, a cada ano’.
Apesar de reconhecer que os títulos demoraram mais, o engenheiro italiano defendeu que o objetivo primário deve ser o de estar na luta pelos lugares de destaque – e, nesse particular, acredita que a Honda e a Yamaha poderão recuperar de forma rápida: ‘Sim, custou-nos muito ganhar o Mundial, mas para sermos protagonistas não precisámos de muito. Ganhar só ganha um; no entanto, na minha opinião o objetivo realista de um construtor deve ser o de ser protagonista. Por isso, se se organizarem corretamente, os japoneses poderiam voltar a ser competitivos em pouco tempo. A Ducati demonstrou-o no seu momento’.