Miguel Oliveira rejeitou liminarmente uma mudança para a Repsol Honda no MotoGP em 2024 esta quinta-feira, defendendo mesmo que a equipa evidencia alguma falta de estratégia. Na origem destas declarações está o contrato de apenas um ano que lhe foi oferecido, considerando que não havia qualquer vantagem em deixar o projeto da RNF e da Aprilia.
O piloto de Almada explicou as suas declarações anteriores: ‘É que eles querem um piloto para ir para lá por um ano e julgo que hoje em dia é simplesmente arriscado demais. Mesmo sendo o maior construtor do mundo com toda a capacidade económica e muito provavelmente humana para construir uma moto e uma equipa fortes, como piloto que vai quebrar uma relação com um construtor para ir para outro sem mais garantias de futuro, penso que é muito difícil. Foi o que eu quis dizer’.
De seguida, Oliveira insistiu: ‘Todos os pilotos acabam este ciclo contratual de dois anos no próximo ano. De qualquer forma, tudo estaria em aberto. Simplesmente não vejo como é que seria possível arriscar assim tanto sem garantias de continuar. Penso que é muito difícil’.
Questionado sobre se é desapontante deixar escapar uma chance de rumar à Honda, o #88 negou: ‘Não é desapontante. É um negócio, eles procuram oportunidades, tal como nós. Por vezes as nossas expectativas talvez não correspondam com o que é oferecido e também com o que é possível para um construtor obter. Portanto, não estou desapontado’.