Pol Espargaró ficou sem lugar no MotoGP para 2024, depois de a KTM ter de dispensar um dos seus pilotos para promover Pedro Acosta – uma vez tinha cinco pilotos para quatro motos, entre Red Bull KTM e GasGas Tech3.
O #44 foi questionado sobre se gostaria de ter sabido da sua dispensa mais cedo, no sentido de tentar encontrar alternativas no pelotão. Na resposta, confirmou, mas reconheceu que a situação era complicada: ‘Bem, gostaria, mas a situação não era boa para mim. Estive fora na primeira metade do ano, o que significa que também para o construtor não era fácil escolher uma opção, e é certo que eles não me quiseram colocar fora depois da lesão que tive, e queriam testar-me, tudo isto. Mas é o que é’.
No entender de Espargaró, a KTM também tinha uma situação contratual complicada, mas sobre Acosta acredita que será um bom piloto: ‘Acredito que o construtor teve também este problema com o programa de contratos. Eles não o fizeram bem, eles sabem e falámos sobre isto muito tempo, e eles sabem disto. É uma espécie de responsabilidade para o construtor, também olhando para o futuro – deixar alguns jovens talentos como o Pedro entrarem no Pierer Mobility Group. Penso que vai ser um bom piloto para o construtor no futuro’.