O GP dos Países Baixos de MotoGP ficou marcado por uma penalização de 16 segundos imposta a Marc Márquez – por ter falhado o cumprimento dos valores de pressão mínima do pneu dianteiro durante a corrida.
Esta foi uma ronda difícil para o piloto da Gresini, que mesmo assim ainda conseguiu cortar a meta em quarto – resultado que se transformou num décimo lugar com a penalização que recebeu.
Apesar de já terem sido disputadas nove rondas, Márquez ainda está a conhecer a Ducati Desmosedici GP23 depois de uma década com a Honda, assim como a equipa da Gresini. No entanto, rejeita que esse processo de aprendizagem seja o único motivo para a infração em Assen.
O espanhol afirmou numa entrevista à DAZN: ‘Foi uma combinação de coisas. No fim de contas, quando vais com uma pressão frontal demasiado baixa – a traseira é diferente – para mim o comportamento da moto é pior até, porque é mais dura, o pneu tem mais superfície, e para mim é pior, é contraproducente. Mas foi uma combinação de coisas; do tempo, de nesse fim de semana termos tido introduzido um novo conjunto aerodinâmica – uma coisa muito pequena na parte inferior que usei no sábado – não no domingo, porque quando caí no sábado parti as peças e não as tinha para domingo. Isso também afetou para o pneu dianteiro funcionar de modo diferente, afetou nos travões ao terem menos temperatura funcionassem de forma diferente e por consequência o pneu. Foram pequenas consequências de coisas que no final caíram-me em 16 segundos como dita o regulamento’.
O décimo lugar do GP dos Países Baixos foi um dos três resultados de Márquez fora do top quatro este ano até agora – depois de ser 16.º no GP de Portugal e de ter abandonado no GP das Américas.