A mais recente adição da Alpine à sua equipe é David Sanchez, que recentemente deixou a equipe de Fórmula 1 da McLaren após um curto período com a Ferrari. Essa mudança é uma surpresa, considerando que a Alpine havia se comprometido anteriormente com uma equipe técnica de três pessoas. No entanto, as saídas do diretor técnico Matt Harman e do chefe de aerodinâmica Dirk de Beer forçaram a Alpine a repensar sua estratégia. Apesar dessas mudanças, a Alpine vem enfrentando dificuldades na temporada de 2024 e ainda não pontuou.
Na tentativa de melhorar seu desempenho, a Alpine anunciou uma “nova abordagem de três pilares” em março. Isso incluía Joe Burnell como diretor técnico de engenharia, David Wheater como diretor técnico de aerodinâmica e Ciaron Pilbeam como diretor técnico de desempenho. O objetivo era melhorar a colaboração e obter melhores resultados dentro e fora da pista. No entanto, a disponibilidade de Sanchez levou a uma mudança nos planos.
A Alpine agora nomeou Sanchez como seu diretor técnico executivo, um cargo que supera os papéis de Burnell, Wheater e Pilbeam. O chefe da equipe, Bruno Famin, acredita que a nomeação de Sanchez é crucial para otimizar o desempenho da equipe. Famin reconhece que a Alpine não progrediu como esperado e espera que a expertise de Sanchez os ajude a desbloquear seu potencial.
Sanchez, que começou sua carreira na Fórmula 1 com a Renault em 2005, está animado com a oportunidade de melhorar o desempenho da Alpine na pista. Ele reconhece o desafio pela frente, mas encontra motivação em tais empreendimentos. Ao contrário de seu papel na McLaren, onde se sentia restrito, a posição na Alpine oferece a Sanchez a senioridade que ele deseja.
O tempo de Sanchez na McLaren foi marcado por mudanças na estrutura de liderança técnica. Inicialmente, esperava-se que ele fosse um diretor técnico tradicional. No entanto, a McLaren adotou um plano de três pessoas que alterou suas responsabilidades. Essa mudança pode ter contribuído para a insatisfação de Sanchez e a sensação de que ele era muito sênior para o papel atribuído a ele.
É possível que a estrutura complexa de liderança técnica da McLaren, com várias figuras-chave desempenhando papéis significativos, tenha limitado a influência e o alcance de Sanchez. Ele pode ter sentido que seu papel idealizado havia sido diluído ou redirecionado. Em última análise, a saída de Sanchez da McLaren e sua mudança para a Alpine permitem que ele atue acima da estrutura que ele considerou incompatível.
A tarefa à frente de Sanchez na Alpine é substancial, já que a equipe vem apresentando um desempenho abaixo do esperado na temporada de 2024. No entanto, sua nova posição lhe oferece a oportunidade de jogar com suas habilidades e causar um impacto significativo.