Tanto a Fórmula 2, reconhecida como a série de desenvolvimento oficial da Fórmula 1, quanto a Fórmula 3 não conseguiram produzir um piloto dominante nesta temporada. Não há talento emergente como Piastri ou Russell. Ao entrarmos no Red Bull Ring no último fim de semana, apenas dois pilotos, Zane Maloney e Isack Hadjar, haviam conquistado mais de uma vitória na Fórmula 2 após 12 corridas. Na era atual, garantir o ingresso na Fórmula 1 requer vencer o campeonato em sua temporada de estreia na Fórmula 2. Isso nos leva a Pourchaire, que pode ser o escolhido.
Na Fórmula 3, um júnior da Red Bull chamado Arvid Lindblad se tornou o primeiro piloto a vencer duas corridas na série após 10 corridas.
O piloto norueguês Dennis Hauger venceu por pouco o paraguaio Joshua Dürksen por meros 0,008 segundos para conquistar sua segunda pole position da temporada. O brasileiro Gabriel Bortoleto e o argentino Franco Colapinto, que são vizinhos da América Latina, alinharam lado a lado na segunda fila.
Durante os momentos finais da classificação, o líder do campeonato, Paul Aaron, rodou, mas conseguiu se recuperar. O júnior da Mercedes da Estônia garantiu a quinta posição no grid. Isack Hadjar, o júnior da Red Bull francês e segundo colocado no campeonato, se classificou em sétimo.
Oliver Bearman, que tinha grandes esperanças de garantir um lugar como piloto da HaasF1 para a temporada de 2025 em seu grande prêmio em casa, ficou em nono lugar. Seu companheiro de equipe na Prema e também aspirante a piloto da F1 para a próxima temporada, “Kimi” Antonelli, terminou na 16ª posição.
Zane Maloney, que teve um início impecável de temporada com vitórias em ambas as corridas no Bahrein, só conseguiu um decepcionante 20º lugar no grid de largada.
A corrida de 28 voltas se desenrolou em formato de tabloide, com o piloto indiano Kush Maini largando da pole position de grid parcialmente invertido. Ele compartilhou a primeira fila com um homem que estava ansioso para garantir seu primeiro pódio da temporada, Oliver Bearman. Quando as luzes se apagaram, Maini partiu na liderança, preparando o palco para uma corrida emocionante.
Uma batalha acirrada se seguiu atrás de Bearman pela segunda posição. No final da primeira volta, o júnior da Ferrari inglês havia conseguido assumir a liderança, com o júnior da Red Bull “Pepe” Marti logo atrás. Maini, Taylor Barnard e o líder do campeonato Aron seguiram o exemplo. No entanto, Hadjar, que havia largado em quarto no grid, caiu para a 12ª posição.
Conforme a corrida avançava para a volta 5, Marti se viu 1,4 segundos atrás de Bearman, apesar de ter perdido a asa dianteira esquerda devido a um contato com Maini. Na volta 7, Aron ultrapassou Barnard, garantindo a quarta posição. Enquanto isso, o piloto brasileiro Bortoleto começou a pressionar o piloto britânico. Marti, por outro lado, se viu dentro da zona do DRS do líder da corrida, Bearman. Bortoleto conseguiu entrar no top cinco na volta 9.
Na metade da corrida, no final da volta 14, as cinco primeiras posições eram ocupadas por Bearman, Marti, Maini, Aron e Bortoleto. Colapinto ficou com a sexta posição, com Dürksen seguindo de perto em sétimo. Volta após volta, Marti permaneceu dentro da zona do DRS de Bearman, mas não conseguiu fazer um desafio sério pela liderança.
Da mesma forma, Maini não conseguiu fazer uma jogada significativa pela segunda posição no pódio. Na volta 19, o piloto americano Jak Crawford, que havia vencido a corrida principal em Barcelona, conseguiu conquistar uma posição que pontua ao ultrapassar Barnard e garantir o décimo lugar.
Aron, estabelecendo as voltas mais rápidas, ultrapassou Maini na volta 21, assumindo com sucesso a terceira posição. Pouco depois, Bortoleto rebaixou o piloto indiano para a quinta posição. O piloto brasileiro da McLaren então colocou uma pressão intensa em Aron pela terceira posição, enquanto Marti permanecia a menos de meio segundo de Bearman na volta 25.
Com apenas duas voltas restantes, Bearman conseguiu criar uma distância suficiente entre ele e Marti para escapar da zona do DRS. Isso acabou levando Bearman a garantir seu primeiro pódio e vitória da temporada. “Estou emocionado por estar de volta ao pódio. Esta temporada tem sido desafiadora até agora, e estou feliz que a equipe finalmente tenha conquistado um resultado bem merecido”, expressou o piloto britânico.
Marti teve que se contentar com o segundo lugar, enquanto Aron defendeu com sucesso sua terceira posição no pódio de Bortoleto, tornando a corrida agradável para o piloto estoniano.
Antes do início da corrida, houve empolgação quando Hauger, Maini e Crawford tiveram problemas e tiveram que começar dos boxes. Dürksen, que buscava sua primeira vitória na F2, assumiu a liderança no início da corrida de 40 voltas. Os cinco primeiros após a primeira volta foram Dürksen, Bortoleto, Colapinto, Aron e Hadjar. Bearman, o vencedor da corrida sprint anterior, estava em sétimo lugar, enquanto seu companheiro de equipe na Prema, Antonelli, estava em décimo.
Na segunda volta, o DRS foi habilitado, e Bortoleto rapidamente se aproximou da liderança. Na quarta volta, o piloto brasileiro ultrapassou o piloto paraguaio para conquistar a primeira posição. Enquanto isso, Aron e Hadjar, os dois primeiros colocados no campeonato, estavam envolvidos em uma batalha acirrada pela quarta posição. Em questão de voltas, Bortoleto abriu uma vantagem, e Dürksen perdeu a segunda posição para Colapinto na volta 6. O pitstop de Dürksen na volta 8 permitiu que Hadjar subisse para o quarto lugar.
Na volta 9, vários pilotos, incluindo o líder da corrida Antonelli, entraram nos boxes para trocar os pneus. Infelizmente, o italiano encontrou um problema e perdeu tempo valioso. Após as primeiras doze voltas, os cinco primeiros eram Colapinto, Bearman, Zak O’Sullivan, Amaury Cordeel e Roman Stanek, todos ainda não haviam parado nos boxes. Antonelli era o único piloto ainda na pista. Aron recebeu uma penalidade de cinco segundos na volta 17 por fazer várias mudanças de direção.
Na metade da corrida, a corrida de Bearman chegou ao fim, pois ele teve um problema e teve que se aposentar nos boxes. Os cinco primeiros nesse estágio eram Colapinto, Cordeel, O’Sullivan, Crawford e Stanek. O líder líquido da corrida, após completar seu pit stop, era Bortoleto. Na volta 21, Bortoleto havia subido para o top cinco, enquanto o piloto júnior da Red Bull, “Pepe” Marti, estava envolvido em uma batalha acirrada com Stanek. Logo, Marti se viu sob pressão de seu companheiro de equipe, Hadjar.
Hadjar expressou sua frustração pelo rádio da equipe, afirmando: “Ele não se defendeu contra Bortoleto, mas está se defendendo contra mim.” Hadjar solicitou permissão à equipe para ultrapassar Marti e assumir o sexto lugar para poder desafiar Bortoleto. A equipe concordou, com a compreensão de que a posição seria devolvida se Hadjar não conseguisse ultrapassar Bortoleto. Os cinco primeiros pilotos ainda precisavam fazer suas paradas obrigatórias nos boxes.
Com 10 voltas restantes, a ordem era Colapinto, Cordeel, Crawford, Bortoleto e O’Sullivan. Hadjar estava em sexto lugar, a menos de dois segundos de Bortoleto, mas estava lutando com seus pneus. Na volta 32, Colapinto foi chamado para os boxes da liderança da corrida, seguido por outros pilotos que ainda não haviam parado nos boxes. Isso permitiu que Bortoleto assumisse a liderança, com Crawford em segundo lugar, seguido de perto pelos júniores da Red Bull, Hadjar e Marti.
Esperava-se que Colapinto fizesse um grande retorno após voltar à pista com pneus supermacios. Hadjar pediu mais três voltas antes de devolver a posição para Marti. Com o mesmo número de voltas restantes, os cinco primeiros eram Bortoleto, Hadjar, Marti, Aron e Colapinto, que estava avançando rapidamente com pneus novos. Colapinto conseguiu ultrapassar Aron na volta 38, assumindo o quarto lugar. Marti recebeu instruções de sua equipe para manter sua posição, pois estava sendo investigado por uma violação do VSC.
Na penúltima volta, Colapinto ultrapassou Marti para garantir um lugar no pódio. Na última volta, ele também ultrapassou Hadjar, mas não teve tempo suficiente para alcançar Bortoleto pela vitória. “Tivemos algumas oportunidades antes; cometi alguns erros que me impediram de conseguir uma vitória, mas finalmente conseguimos colocar tudo junto. Tivemos um ritmo incrível e um ótimo carro hoje. Estou extremamente feliz”, disse Bortoleto em entrevista pós-corrida com Will Buxton.
A primeira vitória de Bortoleto na F2 o coloca em terceiro lugar no campeonato com 85 pontos. Hadjar está em segundo lugar com duas vitórias e 106 pontos. Aron lidera atualmente a classificação com 117 pontos, embora ainda esteja buscando sua primeira vitória na temporada. Vale ressaltar que Aron, como novato, está competindo contra vários pilotos mais experientes em seu segundo e terceiro ano na F2.
Qualificação da F3: O piloto britânico e júnior da Williams, Luke Browning, garante sua primeira pole position na F3. Arvid Lindblad, um júnior da Red Bull, se qualifica em segundo lugar. Na segunda fila, temos Tim Tramnitz da Alemanha e Gabriele Mini da Sicília. Dino Beganovic da Suécia e Oliver Goethe da Alemanha compõem a terceira fila. O líder do campeonato, Leonardo Fornaroli, larga na 24ª posição no grid.
No início da corrida, o australiano Christian Mansell assume a liderança a partir da primeira fila. O búlgaro Nicolai Tsolov ultrapassa rapidamente o pole sitter Martinius Stenshorne para garantir a segunda posição. O safety car é acionado depois que o júnior da Red Bull, Casper Sztuka, para na pista. O júnior da Ferrari, Beganovic, também roda, mas consegue continuar.
A corrida é retomada na volta 5 com Mansell na liderança, seguido por Tsolov, Stenshorne, Alex Dunne e Montoya. O DRS é habilitado na volta 6, e Tsolov aproveita a oportunidade, ultrapassando Mansell pelo lado de fora da Curva 4 na volta 7. No final da volta 10, menos de dois segundos separam os cinco primeiros pilotos, com Tsolov liderando o pelotão, seguido por Mansell, Stenshorne, Dunne e Sebastian Montoya.
Na volta 15, Mansell recupera brevemente a liderança de Tsolov, mas Tsolov rapidamente retalia na Curva 4, mais uma vez usando a linha externa. A batalha entre os dois pilotos continua, com Mansell retomando a liderança novamente na volta seguinte.
Infelizmente, Montoya sofre um acidente grave durante a corrida. No entanto, ele consegue sair do carro sozinho. Montoya estava envolvido em uma batalha acirrada com Dunne. Antes do acionamento do safety car, Mansell é ultrapassado por Tsolov e Stenshorne na mesma curva.
Isso ocorre porque Mansell diminui a velocidade assim que ouve o bip do safety car, em vez de diminuir a velocidade quando o sinal do safety car aparece em seu display.
A pista volta ao verde para a última volta. Tsolov mantém sua liderança e se distancia de Stenshorne, garantindo uma distância confortável e conquistando sua segunda vitória na F3 nesta temporada. Mansell termina em terceiro lugar no pódio, seguido por Dunne em quarto e o piloto holandês Laurens van Hoepen em quinto lugar.
Luke Browning dominou a corrida de 26 voltas da F3 a partir da posição de frente. Todos os trinta carros completaram a primeira volta sem colisões agressivas, que são frequentemente vistas em corridas de nível inferior. Browning foi seguido de perto pelo compatriota britânico Lindblad no final da primeira volta.
Beganovic ocupava a terceira posição, com Mini e Goethe logo atrás. O piloto mexicano Noel Leon fez uma escalada impressionante do 13º lugar no grid para o sétimo. Na segunda volta, Beganovic ultrapassou Lindblad para garantir a segunda posição.
Após cinco voltas, os cinco primeiros pilotos eram Browning, Beganovic, Lindblad, Mini e Goethe. A corrida de Montoya terminou prematuramente depois de entrar em contato com Tramnitz, resultando em uma penalidade de 10 segundos para Tramnitz. Na frente, Browning, Beganovic e Mini travaram uma batalha acirrada, com apenas um segundo separando os três primeiros.
Na volta 13, Leon saiu da pista e perdeu tempo valioso ao se recuperar da armadilha de brita. Na volta 15, Browning liderava a corrida, mas enfrentava pressão de Beganovic, que estava dentro da distância de ataque graças ao DRS (Sistema de Redução de Arrasto). Mini, companheiro de equipe de Browning na Prema, estava apenas meio segundo atrás de Beganovic na terceira posição. A ordem permaneceu inalterada na volta 20, enquanto uma batalha acirrada se desenrolava entre Mansell e Lindblad pelo sexto lugar. Mansell conseguiu ultrapassar Dunne e Goethe, subindo para a quinta posição.
Com três voltas restantes, a intensidade aumentou. Tsolov, o vencedor da corrida sprint da F3, fez uma manobra ousada para ultrapassar Lindblad e garantir o sétimo lugar após um leve contato entre suas rodas. Browning manteve o controle na frente, enquanto Mini ultrapassou Beganovic para garantir a segunda posição. Beganovic conseguiu manter a última posição no pódio apesar de um forte desafio de Mansell. Goethe terminou em quinto lugar.
A vitória de Browning, sua segunda da temporada, o levou ao topo da classificação do campeonato da F3 com 106 pontos. Mini ocupa atualmente a segunda posição com 95 pontos. Leonardo Fornaroli, que anteriormente liderava o campeonato, caiu para a terceira posição depois de marcar apenas dois pontos na Áustria.
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Um incidente chocante ocorreu hoje no Grande Prêmio de Fórmula 1 em São Paulo. Durante a corrida, o piloto brasileiro Lucas Silva colidiu violentamente com o muro, resultando em um acidente grave. Felizmente, Silva escapou ileso, mas seu carro ficou completamente destruído.
Testemunhas oculares relataram que Silva perdeu o controle de seu carro enquanto tentava fazer uma ultrapassagem arriscada. O impacto foi tão forte que o veículo voou pelos ares antes de se chocar com o muro. Os espectadores ficaram atordoados com a cena e, imediatamente, os serviços de emergência foram acionados.
Os paramédicos chegaram rapidamente ao local e conseguiram retirar Silva do carro destroçado. Apesar do susto, o piloto foi avaliado e liberado sem ferimentos graves. Ele foi levado ao hospital para exames adicionais, mas os médicos afirmaram que ele está fora de perigo.
A equipe de Silva está investigando as causas do acidente e prometeu tomar as medidas necessárias para evitar que algo semelhante aconteça no futuro. Enquanto isso, os fãs de Silva estão aliviados por ele estar bem e desejam uma rápida recuperação para o piloto.
O Grande Prêmio de Fórmula 1 em São Paulo continua emocionante, mas a segurança dos pilotos está em primeiro lugar. Esperamos que a equipe de Silva possa resolver as questões técnicas e garantir que ele possa voltar às pistas em breve. Fique ligado para mais atualizações sobre este incidente.