Depois de uma fase menos boa da temporada, a Ferrari parece ter tido uma retoma competitiva desde o GP de Itália, como comprovam não só as distâncias para a Red Bull, como também as duas pole positions e um triunfo de Carlos Sainz.
Ao jornal AS, o espanhol explicou que o tipo de pista foi um elemento essencial na equação dos melhores resultados: ‘É um estilo de circuito. Monza e Singapura adaptaram-se muito bem ao nosso carro porque não introduzimos grandes melhorias exceto um par de mudanças na configuração que podem ter-nos dado uma ajuda, mas nada que de repente nos tenha feito passar de estar três ou quatro décimos atrás da Red Bull a estar um ou dois décimos à frente em qualificação’.
Segundo Sainz, não existiram alterações radicais no SF-23, com o trabalho a concentrar-se na procura das afinações ideais: ‘Não há nada fundamental no carro que tenha mudado. É melhor numas áreas e pior noutras. Há coisas de Singapura às quais se adaptou muito bem, mas em Zandvoort ou Miami foi complicado. É complexo, tentamos procurar a configuração adequada e trabalhámos muito para encontrar esse ponto ideal. Possivelmente ainda não o encontrámos, por isso a cada fim de semana experimentamos algo diferente e parece funcionar, à procura de um ritmo melhor. É mais previsível e tem mais velocidade’.