Três semanas depois de fraturar uma clavícula, Marco Bezzecchi ainda não está em plena forma na chegada ao GP da Tailândia de MotoGP. Em todo o caso, aguentou a dor e a fadiga nas últimas duas rondas e agora sente-se melhor fisicamente.
Em conferência de imprensa, o piloto da Mooney VR46 Racing Team fez o ponto de situação: ‘Bem, no geral não me posso queixar. Removi os agrafos, o que fez um grande passo para mim porque a minha pele já não está apertada. Sinto-me melhor, estou muito orgulhoso da minha cicatriz. Tive mais um dia para descansar, para fazer terapia duas ou três vezes por dia. Sempre que não tive nada para fazer tentei recuperar um pouco o ombro – o braço em especial, o braço está a criar-me vários problemas, foi o pior na Austrália. No geral estou muito contente por finalmente voltar à moto e tentar ver como me sinto’.
O circuito de Buriram mistura algumas das características mais difíceis dos dois anteriores, mas Bezzecchi esclareceu que as suas dificuldades físicas foram diferentes na Indonésia e na Austrália: ‘Na Indonésia tive muitas dores porque a operação foi feita apenas cinco dias antes, portanto foi mesmo doloroso no osso e em todo o lado ao redor. Na Austrália foi mais a fadiga da Indonésia – as dores foram menos, mas a fadiga foi mais. Portanto, esperava ter menos dificuldades, mas infelizmente não tive. E aqui não sei; espero ser mais forte, estar mais em forma. Claro que sabia que ia sofrer, por isso a minha mentalidade já estava pronta para isto. Mas consigo gerir a dor e consigo sofrer, portanto espero sair-me bem’.