Após o sétimo lugar que ocupou em 2023, amealhando 150 pontos, Alonso López já aponta a mira ao que irá acontecer nesta nova temporada no mundial de Moto2.
‘A verdade é que estou muito contente de como foi o dia dos testes, porque me senti muito bem com a minha Boscoscuro com os novos pneus Pirelli. Esta nova forma de pilotar encaixa no meu estilo. Fui de férias com energia para a próxima temporada. O trabalho realizado na época passada foi muito bom. Esperava mais, não vou escondê-lo, mas uma série de circunstâncias fez com que não estivesse mais à frente na classificação. Aldeguer esteve muito bem, fez uma grande reta final’, destacou López, numa entrevista ao Motosprint citada pelo Motosan.
O colega de equipa na Boscoscuro, Fermín Aldeguer, foi o terceiro classificado na última edição do mundial da categoria intermédia de velocidades.
‘O nosso problema é que quando num circuito íamos mal, existiam 26 motos que poderia vencer-nos. E quando a situação era inversa, tínhamos apenas duas motos à nossa frente, a minha e a de Aldeguer, e o melhor entre os pilotos da Kalex talvez acabasse na terceira posição. Na Alemanha, por exemplo, terminámos em quinto e esse foi um resultado muito bom, mas no final foi apenas um quinto posto. Em 2023, houve um período de aprendizagem e melhoria’, rebobinou.
O jovem piloto recordou, ainda, o primeiro triunfo que alcançou no Moto2 em Misano em 2022: ‘Ganhei a minha primeira corrida em Misano, quando faltavam dez voltas, já estava com pele de galinha, sentia calores tinha uma vantagem de um segundo, que era muito escassa. Com um erro, poderia perder, quando cruzei a linha de meta, senti um relaxamento espetacular’.
Como quase todos os jovens, o sonho do MotoGP é para cumprir a breve trecho:
– Existe essa ideia, mas gostaria de lutar por um campeonato do mundo, não sei se faria essa mudança a todo o custo, se me oferecerem uma moto muito boa, com boas condições, obviamente que aceitaria, porque creio que posso ser muito competitivo. No MotoGP, o nível é muito mais elevado, mas é mais fácil andar depressa, por isso é que é tudo muito mais equilibrado.
A finalizar, falou sobre as referências que o guiam: ‘Encantava-me a forma como Casey Stoner pilotava e ainda hoje continua a inspirar-me. Gostaria de voltar a vê-lo pilotar novamente. Não tive a oportunidade de falar muito com ele, apenas em 2022 em Phillip Island, quando ele me felicitou depois de uma vitória. Sou muito amigo, tanto de Álex, como de Marc e agora que vivem em Madrid às vezes estamos juntos. Marc é uma referência para observar e analisar’.