A General Motors ainda não entrou na Fórmula 1, mas a relação com o campeonato parece não ser a melhor. Integrando o projeto da Andretti para uma nova equipa que tanto é visto de lado no paddock, o grupo americano anunciou esta terça-feira que se registou junto da FIA e da F1 como fabricante de unidades motrizes em 2028… sendo ignorado pelo campeonato.
O assunto não foi alvo de qualquer notícia ou partilha nos canais oficiais da categoria rainha, o que é muito invulgar nestes casos. Certo é que este passo pode ser um argumento de peso nas ambições da Andretti Cadillac ver garantida uma vaga – até porque um sexto fabricante de motorizações traria, indubitavelmente, algo de novo.
Apesar de a entrada da equipa nem estar garantida, a General Motors já está a levar a cabo testes da tecnologia protótipo, considerando que o fabrico de uma unidade motriz de F1 irá trazer mais-valias na experiência e conhecimento ao nível da eletrificação, sistemas híbridos, combustíveis sustentátiveis, motores de combustão altamente eficientes, entre outros. Um dos motores de competição da Cadillac é o recentemente estreado DOHC V8 5,5 litros para os LMDh no Mundial de Resistência (WEC) e no IMSA SportsCar Championship.
Mark Reuss, presidente da General Motors, afirmou em comunicado: ‘Estamos empolgados por a nossa inscrição Andretti Cadillac F1 ser movida por uma unidade motriz GM. Com a nossa profunda perícia em engenharia e competição, estamos confiantes que iremos desenvolver uma unidade motriz de sucesso para o campeonato e posicionar a Andretti Cadillac como uma verdadeira equipa de fábrica. Iremos operar com os melhores, aos mais altos níveis, com paixão e integridade que ajuda a elevar o desporto para os adeptos pelo mundo’.