O GP de Portugal integrou o calendário do MotoGP pelo quinto ano consecutivo, mas continua sem ter o futuro assegurado de forma sólida. A cada ano há sempre algumas dúvidas até à confirmação, e agora não é exceção. Mas a ideia agora é garantir rapidamente um novo contrato de três anos.
Uma pretensão revelada pelo diretor-executivo do Autódromo Internacional do Algarve, Paulo Pinheiro, ao jornal Record: ‘Agora o essencial é assegurar o mais cedo possível o nosso lugar no calendário do próximo ano para podemos começar a preparar tudo ainda mais cedo. Gostávamos de poder assinar um contrato válido pelo menos para três anos mas ainda não foi possível, mesmo com a importância que a passagem do MotoGP tem para a economia regional e nacional com um impacto económico estimado que supera os 80 milhões de euros’.
O dirigente garantiu que já foi feita uma análise sobre o que pode melhorar, incluindo a Fan Zone introduzida pela primeira vez este ano: ‘O desafio é mesmo pensar no que podemos fazer mais para o público em 2025’, admitiu.
Segundo Paulo Pinheiro, existiram alterações na gravilha para evitar ‘falsas questões’ levantadas no ano passado, e a avaliação da Dorna foi francamente positiva: ‘No final do GP de Portugal recebemos nota 10 – a máxima – em todos os parâmetros de análise por parte dos observadores e os nossos comissários, elementos de importância maior na realização de qualquer competição, receberam um louvor pessoal na voz de Mike Webb, o diretor de prova’.