Miguel Oliveira terminou a corrida sprint do GP da Tailândia de MotoGP em 17.º, depois de partir de 20.º. A recuperação inicial até foi promissora, mas esbarrou num incidente em que estiveram envolvidos outros dois pilotos.
O português da CryptoDATA RNF MotoGP Team explicou que depois dessa situação não foi capaz de recuperar: ‘Não foi um mau início. Nas duas primeiras voltas consegui ganhar algumas posições. Depois, tive um incidente com o [Franco] Morbidelli e o [Maverick] Viñales na curva três. O Morbidelli ultrapassou-me, fez-me alargar, eu regressei, mas o Viñales também nos ultrapassou a ambos, portanto o Viñales bateu-me e eu bati no Morbidelli. Parti a minha asa, o airbag saiu… portanto perdi algum tempo aí e depois não consegui simplesmente recuperar por lutar por mais nada’.
Por outro lado, Oliveira descreveu as sensações de pilotar depois de o airbag ter saído do seu fato de competição: ‘O meu airbag tem muito ar e eu sou pequeno. Tentas lutar e é como pilotar uma moto naked, a receber todo este vento. Meia volta depois estava bem’.
Sobre o que poderia ter sido a sua corrida sem o incidente com Morbidelli e Viñales, o #88 admitiu que não deveria ir muito mais além: ‘Posso dizer que provavelmente sem acidentes seria 14.º. Com todos os acidentes, talvez um pouco melhor. Mas penso que seria 14.º. Portanto, para a corrida principal tentaremos fazer mais algum trabalho. Os pneus ainda não estão completamente decididos, mas pela sensação de hoje estou a hesitar em particular sobre o frontal. Mas iremos analisar esta tarde e provavelmente com a corrida mais longa será melhor para mim’.