Fabio Quartararo está em fim de contrato com a Monster Energy Yamaha no MotoGP. Desde que se estreou na categoria rainha em 2019 só pilotou motos do construtor de Iwata – primeiro na equipa satélite e, desde 2021, na equipa de fábrica com a qual já se sagrou campeão.
As lacunas da moto têm-se acentuado nos últimos anos, pelo que o piloto e a Yamaha não estão capazes de lutar pelas posições cimeiras com os construtores europeus. Este ano foi introduzido um novo sistema de concessões, que deixa a Yamaha e a Honda em posição privilegiada para desenvolverem as respetivas motos.
Porém, até ao momento os resultados ainda não são visíveis. Espera-se que o mercado de pilotos se mova muito em breve, pelo que Quartararo poderá ser obrigado a tomar uma decisão quanto ao futuro antes de a Yamaha dar mostras de melhorias. E, por isso mesmo, poderá vir a «bater à porta» de outros construtores.
Jorge Lorenzo acredita que o francês poderá vir a ser uma das opções para a Ducati, como revelou na DAZN: ‘A Ducati vai ter o Quartararo, Jorge Martín, Marc Márquez e o [Enea] Bastianini. Vem aí um dilema espetacular’.
Neste momento, a Ducati já tem contrato com dois pilotos – Francesco Bagnaia, que renovou com a equipa de fábrica até 2026; e Fermín Aldeguer, que assinou um contrato de dois anos com outros dois de opção para se estrear em 2025, mas deve ficar colocado na Prima Pramac.