Jorge Martín foi o segundo classificado no treino do GP da Alemanha de MotoGP. O atual líder do campeonato ficou a 0,340s do mais veloz, Maverick Viñales (Aprilia), e logo à frente de outra Aprilia – a de Miguel Oliveira (Trackhouse Racing).
Com as condições frias que se fizeram sentir em Sachsenring, o #89 explicou ao site do MotoGP que os pneus deram algum trabalho: ‘É certo que foi um dia estranho. As condições foram complicadas com este vento e também com as temperaturas frias. Penso que estivemos um bocado no limite com o pneu dianteiro: o médio foi demasiado macio e o duro não estava calor suficiente para o montar. Portanto, acho que é por isso que existiram algumas quedas’.
Posto isto, Martín salientou que se sentiu confiante e competitivo: ‘Senti-me confiante, senti-me veloz, estive sempre a trabalhar com pneus usados e a tentar entender como ser mais veloz no fim da corrida porque talvez tenha sido o meu ponto fraco na época passada. Sinto-me confiante. A moto está a funcionar bem, senti-me veloz no imediato de manhã, por isso pude trabalhar mais nos detalhes. Vejamos se amanhã conseguimos dar outro passo’.
Confrontado com a forte forma da Aprilia esta sexta-feira, o vice-campeão do mundo do ano passado sustentou que a Ducati parece estar mais forte em ritmo de corrida: ‘Seguramente eles são uma grande ameaça em termos de ataque ao cronómetro. Sinto que em termos de ritmo ainda estamos um passo à frente. Mas eles estão próximos. Esta pista é muito estranha, eles seguramente podem-no fazer. E se no domingo as condições também estiverem um bocado estranhas com o vento e temperaturas mais baixas, eles podem estar na luta’.