Lando Norris foi avassalador na qualificação para a corrida Sprint do GP da China de Fórmula 1. Na sua derradeira volta, rodou em 1m57,940s, batendo Lewis Hamilton (Mercedes) por 1,261s.
Num primeiro momento, a volta do homem da McLaren foi eliminada, uma vez que teve uma saída de pista na última curva à esquerda do circuito de Xangai na volta anterior. De facto, transpôs a linha branca que dita os limites com as quatro rodas, sendo que os do lado direito até roçaram a gravilha.
Sendo uma saída de pista com a totalidade das rodas, as regras foram aplicadas com a anulação imediata das duas voltas. Porém, instantes depois o tempo foi restituído a Norris de forma invulgar. Porquê?
A explicação é simples. A eliminação automática das voltas que desrespeitam os limites de pista visa que os pilotos não ganhem vantagem com a situação – e, no caso concreto daquela curva, também a volta seguinte é eliminada pela mesma razão.
A verdade é que o controlo de corrida decidiu restituir a volta em causa e Norris celebrou a pole position para a corrida Sprint. Tudo porque se concluiu que além de não ter tirado proveito da infração, até perdeu tempo.
Andreas Stella, chefe de equipa da McLaren, explicou à Sky Sports F1: ‘Eles podem ter pensado que é o caso, julgo que se ele tivesse saído na última curva tem implicações na volta seguinte. A volta seguinte é a da pole e essa volta é completamente limpa. Portanto, não há problema de todo. Foi restituída pela própria FIA. E decididamente, como sais de pista nesta curva, lanças-te a uma velocidade muito mais baixa. Efetivamente, o Lando perde quase três décimos porque ele saiu de pista na curva anterior’.