Foi um dos assuntos polémicos deste ano. Desde o GP da Grã-Bretanha de MotoGP, é obrigatório que o pneu dianteiro tem de cumprir uma pressão mínima em pelo menos metade da corrida principal e 30 por cento da corrida Sprint. À primeira infração há um aviso, mas as seguintes sofrem penalização – o que aconteceu a mais do que um piloto.
O objetivo da medida é garantir condições de segurança na operação do pneu, mas em algumas ocasiões obriga a começar as corridas com pressões altas – resultando noutro tipo de dificuldades, tornando as motos mais complicadas de pilotar. Segundo o site Motorsport.com, a fornecedora exclusiva Michelin admite ajustar os valores em 2024, indo ao encontro dos pedidos de equipas e pilotos.
O diretor do fabricante de pneus, Piero Taramasso, explicou citado pelo já mencionado site: ‘Creio que ainda está muito em aberto. Já há ideias para 2024, mas ainda temos de as discutir e encontrar soluções. Neste momento não posso dar uma resposta definitiva, mas falaremos disso e é possível que existam mudanças, embora não saiba ainda relativamente a quê. O que é muito certo, no entanto, é que todos estão dispostos a discutir e melhorar os aspetos mais essenciais do sistema. Contudo, isto terá de se fazer em consulta com a Dorna, FIM e IRTA’.