Maverick Viñales não tem poupado nas críticas e queixas sobre a sua moto, com estas a serem mais evidentes que nunca desde o regresso do campeonato em Silverstone, e a continuar agora em Spielberg. Hoje foi11.º na Sprint e voltou a ter muitos problemas com a RS-GP.
Sobre o começo da corrida, o espanhol disse que a temperatura tudo dificultou: ‘Fiquei um pouco preso mas sinceramente esse não foi o problema [na primeira volta]. Quando estás atrás no grupo é duro, porque a moto não trava bem, a temperatura na frente era muito elevada e nesta pista com este calor é duro’.
E não escondeu a frustração e desagrado com a sua prestação no final da corrida, não se escondendo de o mostrar dentro da sua garagem:
– Claro que estava muito chateado quando entrei na garagem. Já na sexta começámos com o pé esquerdo, algo estragou-se na moto e depois tentas configurações diferentes e a moto funciona de forma muito distinta no motor e não podes tentar nada e é duro porque são já muitas corridas assim. Tentamos dar um passo, há qualquer coisa e questionamo-nos se é das configurações, uma falha mecânica, não sabemos. Como piloto não posso melhorar a configuração ou não posso tentar ser melhor. No fundo estou a pilotar a moto de forma semelhante ao ano passado porque e isso é algo que a Aprilia tem de fazer para o futuro, tentar melhorar neste aspeto se querem dar um passo em frente porque é muito duro. Por exemplo na sexta feira nem me qualifiquei para a Q2 porque tinha uma moto que a travar não funcionava e assim é difícil durante o fim de semana, perdes o rumo por causa de problemas, e é difícil como piloto porque não consigo retirar o melhor partido da moto assim.
Viñales garantiu que desde o arranque da temporada, basicamente, nada mudou na moto: ‘Acho que desde o início da época não mexemos em nada para ser sinceros. Tudo era fresco, tudo funcionava e não tocámos em nada, e agora quando não tens «isto» tens «aquilo». Não consigo fazer nada, honestamente queria ser mais rápido mas é muito duro. Estamos a tentar muito mas… Se começas na frente, não há hipótese com a nossa moto’.