Preocupação e sinal de alerta. Maverick Viñales está alarmado com a sua parca performance no GP da Grã-Bretanha e ao longo do fim de semana mostrou isso mesmo. Na corrida deste domingo o cenário foi ainda pior, com o piloto a não estou a preocupação.
Ao analisar a sua pilotagem, o espanhol voltou a referir os problemas com o desgaste do pneu, extremamente acentuado, e questionado sobre se havia diferença entre o tipo de pneu – duro, médio – esclareceu: ‘Para ser sincero nunca esperámos esta degradação no pneu médio porque no primeiro dia, na 14.ª volta rodei em 1:59.4s, com muita tração, e depois na corrida foram cinco voltas e foi-se completamente. É duro de entender, temos de entender e ver o que se passou. Talvez tenhamos de trabalhar de uma forma diferente nas sessões de treino, talvez fazer mais voltas de seguida para ver qual é o nível de degradação e quatro voltas não são suficientes e precisamos mesmo de resolver este problema porque não vejo que [os outros] tenham melhorado muito, vejo é que somos mais lentos’.
Sobre se foi efetivamente uma melhoria da Ducati e uma quebra por parte da Aprilia, que não está a conseguir acompanhar, Viñales é da opinião de que o problema está apenas no lado da Aprilia:
– É difícil dizer. Não acho que eles tenham dado um grande passo, para ser sincero, apenas nós abrandámos e eu não estou a pilotar tão rápido quanto consigo. Baixámos o nosso nível. Em 2022 fiz 1:57.7s na qualificação [1:57.865s concretamente, foi segundo melhor, apenas atrás de Johann Zarco] e este ano fiz 1:58.1s [1:58.137s] e caí, e isto não é normal. Estamos certamente a abrandar e temos de ganhar novamente o potencial que tínhamos no início do ano. Temos de ver, não sei como, mas temos de ver.