Miguel Oliveira teve, finalmente, um começo promissor numa sexta-feira. O piloto da Trackhouse Racing foi o terceiro no treino do GP da Alemanha de MotoGP, tendo passado as duas sessões do dia em Sachsenring constantemente entre os mais velozes.
O luso confirmou que está a sentir-se bem e tudo correu de forma ideal, ao afirmar: ‘Uma boa sensação. Conseguimos encaixar muito facilmente com a moto. Não mudámos muitas coisas, para ser honesto. Simplesmente trabalhei muito na eletrónica. Parece estar a funcionar muito bem. O ataque ao cronómetro foi ótimo, tudo surgiu de forma natural, a pilotar bastante limpo, sem erros, bom ritmo, por isso oxalá que amanhã consigamos lutar por uma boa posição na qualificação. É a melhor sexta-feira que tive em muito tempo’.
Questionado sobre se a eletrónica é o único motivo para esta boa prestação na sexta-feira, Oliveira explicou que há mais fatores: ‘É claro que não. Penso que um dos motivos é… depois de Assen tive uma boa reunião com a equipa, com a Aprilia. Tentei explicar-lhes o que me faltava. As poucas mudanças que precisávamos de fazer com a moto eram muito claras – são pequenas, mas fazem uma grande diferença. Em termos de suspensão, nada relativo à geometria. E parece estar a funcionar. Também é verdade que não sofro tanto à esquerda com a espécie de problemas de velocidade em curva que tenho nas curvas à direita. À esquerda tenho muito menos dificuldades. Agora preciso de continuar a construir esta base, e julgo que estamos na direção certa’.
Outro aspeto que está a ajudar o português é a ajuda extra que recebeu da Aprilia depois de Aleix Espargaró ser forçado a retirar-se do GP da Alemanha devido a lesão: ‘Também isto faz diferença. Com esta lesão do Aleix, depois de ele não poder pilotar, a equipa – em especialmente do departamento do desempenho – veio e eles ajudaram-nos. Consegues decididamente sentir a ajuda’.