Em 2025, a Ducati terá apenas três motos oficiais na grelha de partida do MotoGP, menos uma do que nas épocas recentes… e do que todos os demais construtores – Aprilia, KTM, Honda e Yamaha.
O fabricante de Borgo Panigale continuará a ser o que mais motos tem no pelotão, num total de seis. No entanto, só terá duas motos oficiais na equipa de fábrica e uma na equipa satélite Pertamina Enduro VR46. Atualmente, a Pramac (que em 2025 será equipa satélite da Yamaha) tem duas unidades da versão mais recente da Desmosedici GP, tal como a Ducati.
O diretor-geral da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna, foi questionado pelo site oficial do MotoGP sobre se há alguma preocupação sobre o construtor estar a relaxar com esta escolha. O engenheiro negou:
– Não. Não estamos a relaxar. Gostaríamos de ganhar e temos de fazer o nosso melhor para tentar manter o potencial da moto. Não creio que ter quatro motos oficiais seja tão importante para o desempenho dos pilotos oficiais. No fim de contas eu penso que até com a moto do ano anterior podemos desenvolver e entender o caminho que temos de seguir para melhorar a moto.
De referir que o campeão de 2022 e 2023, Francesco Bagnaia tem uma opinião diferente da Ducati – tendo dito no início de julho que do ponto de vista do desenvolvimento seria preferível manter quatro motos de fábrica.