Maverick Viñales foi o terceiro na corrida Sprint do GP dos Países Baixos de MotoGP. O piloto começou a corrida na posição em que terminou – embora a tivesse de recuperar após perdê-la no momento do arranque. À sua frente ficaram Francesco Bagnaia (Ducati) e Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati), que estiveram fora do alcance.
O espanhol da Aprilia estava num misto de sentimentos após a corrida – contente com o desempenho, mas não tanto com o resultado uma vez que ambicionava lutar por mais e viu uma Ducati superior:
– É o máximo que temos no arranque, por isso foi bom ter perdido só uma posição. Isto é o máximo do que temos, mas precisamos de estar contentes. É óbvio que não estamos satisfeitos porque queremos lutar pela corrida porque somos ambiciosos, mas precisamos de estar contentes. Tivemos um bom ritmo, um bom potencial. Hoje eles foram melhores, precisamos de tentar dar um passo amanhã. Estava a rodar no 1m31,8s e ainda assim eles estavam a escapar, para mim foi muito surpreendente. Mas é como é; a única coisa que podemos fazer é manter-nos otimistas, manter-nos focados e tentar criar a oportunidade outra vez.
Confrontado com uma comparação com os seus tempos de Yamaha, em que também não ficou contente após subir ao pódio em Assen, Viñales explicou que é uma situação diferente: ‘É um bocado diferente. Sou o primeiro não Ducati, por isso veremos se ganho este campeonato [risos]. Mas é muito diferente. Não é que não esteja contente; não estou satisfeito – quero mais e penso que podemos fazer mais. Mas isto é um ponto de vista, porque penso que se me perguntarem, «Hoje estiveste no limite», eu digo, «Sim, estive a pilotar a moto até acima do limite e acima dos tempos de volta que a moto podia fazer». Estou a tentar ajudar a equipa a dar o próximo passo, a passar este muro, que no fim de contas é a referência dos outros. A moto é boa, gosto de a pilotar, mas não é suficiente. Vamos tentar amanhã’.