A partir de 2030, a Nissan apenas irá comercializar na Europa automóveis 100% elétricos, reforçando assim o seu compromisso na caminhada para neutralidade em carbónica.
A decisão da marca nipónica, surge numa altura em que a Nissan prossegue o seu programa de investimento nas equipas europeias de design, investigação e desenvolvimento, tendo revelado recentemente o concept 20-23, um exercício de estilo de um protótipo elétrico desportivo e urbano, com o qual a marca celebrou o 20º aniversário do estúdio de design europeu.
“O automóvel totalmente elétrico é a melhor solução de mobilidade. Mais de um milhão de clientes já se juntaram à nossa jornada e experimentam a diversão de um automóvel elétrico da Nissan, e não há como voltar atrás agora”, disse Makoto Uchida, presidente e CEO da Nissan.
Globalmente, no âmbito do Nissan Ambition 2030, a empresa está a introduzir 27 automóveis eletrificados, incluindo 19 totalmente elétricos, até 2030, dois dos quais já foram confirmados para a Europa, incluindo um novo modelo que vai suceder ao icónico Nissan Micra. O outro automóvel será construído na fábrica de Sunderland, como parte do projeto EV36Zero.
Para além disso, neste período, a marca nipónica confirma que vai avançar com a tecnologia livre de cobalto para reduzir o custo das baterias em 65% até ao ano fiscal de 2028. A esta decisão junta-se o objetivo de avançar para a produção de automóveis elétricos com baterias de estado sólido (ASSB). Igualmente até ao ano fiscal de 2028, de forma a expandir a oferta de automóveis elétricos em todos os segmentos e oferecer um desempenho mais dinâmico.
Entre as vantagens das novas baterias de estado sólido está a redução do tempo de carregamento, bem como a possibilidade virem a tornar os modelos elétricos mais eficientes e acessíveis. A Nissan espera que as novas baterias reduzam o custo para US$ 75 por kWh até ao ano fiscal de 2028 e reduzir este custo para US$ 65 por kWh, mais tarde de forma a alcançar a paridade de custos entre automóveis elétricos e a gasolina, no futuro.