Depois do lançamento das versões Limousine e Station, a Mercedes- Benz revelou agora variante All-Terrain da nova geração do Mercedes-Benz Classe E, que vai chegar ao mercado a partir do primeiro trimestre de 2024.
Lançada pela primeira vez em 2017, a versão All-Terrain apresenta-se com um visual mais versátil e robusto que a versão Station, beneficiando para isso de um conjunto de proteções na carroçaria, bem como de uma maior altura ao solo, para esgrimir argumentos em pisos fora da estrada. Para isso, o Classe E All-Terrain está equipado de série com suspensão pneumática AIRMATIC de câmara simples, que permite uma distância ao solo até 46 mm e um amortecimento continuamente ajustável nas fases de compressão e retorno dos amortecedores.
Para além disso, a nova Classe E All-Terrain dispõe de um sistema de tração integral 4MATIC de série, e programa de condução “off-road”, o que torna mais fácil a aventura em pisos de terra.
Esteticamente, a terceira variante do Classe E apresenta um visual mais radical, fruto de uma seção frontal marcada por uma grelha de duas lamelas estilo SUV, em prateado, com a estrela integrada ao centro. O para-choques dianteiro distinto, bem como o revestimento cromado brilhante com aspeto de painel de proteção inferior, também contribuem para a aparência robusta.
Na lateral, destaque para os revestimentos dos guarda-lamas em cinzento-escuro realçam o carácter “All-Terrain”. O mesmo se aplica aos painéis de proteção das embaladeiras laterais, que integram um friso cromado brilhante.
Já na traseira, o Classe E All-Terrain também ostenta um para-choques específico, complementado por uma proteção inferior simulada em cromado brilhante, bem como uma robusta proteção da embaladeira do compartimento de carga com visual de aço inoxidável.
Em comparação com a versão Station convencional o Classe E All-Terrain é mais generoso apenas na altura, com 1,5 metros, já que o comprimento de 4,95 m, e a largura é de 1,90 m, são praticamente iguais e a distância entre eixos é de 2,96 m. No entanto, face ao seu antecessor, a renovada versão é 28 mm mais larga, e conta com 22 mm a mais na distância entre eixos, o que permite tornar as viagens ainda mais confortáveis para os passageiros do banco traseiro que dispõe de mais espaço para as pernas.
A traseira desportiva do novo Classe E All-Terrain, esconde uma capacidade de carga de 615 litros, que pode aumentar para os 1 830 litros, com o rebatimento do encosto traseiro na proporção de 40:20:40. Já na motorização híbrida plug-in, a capacidade de carga do compartimento da bagageira varia entre 460 e 1 675 litros. O acesso à bagageira é feito através de um portão elétrico (Easy-Pack) é de série. A cobertura retrátil do compartimento de carga e a rede divisória (ambas de série) são bipartidas, tendo cada metade o seu próprio carrete.
No habitáculo, destaque para alguns detalhes especiais, como os pedais desportivos AMG em aço inoxidável e os tapetes com o logótipo All‑Terrain.
Tecnologicamente, a carrinha radical da Classe E, segue em linha com os restantes modelos da nova geração propondo de série, um painel de instrumentos totalmente digital, com gráficos que podem ser personalizados com uma seleção de dois estilos de exibição, clássico e desportivo e três modos, navegação, assistência, serviço. Como opcional está disponível a terceira geração do sistema de infoentretenimento MBUX Superscreen com um ecrã central tátil de maiores dimensões.
Para além disso, é também possível dotar a Classe E All-Terrain de um terceiro ecrã no lado do passageiro, para que este usufrua de diversas funções de infoentretenimento, como ver filmes, que o condutor está impossibilitado de ver graças a um sofisticado software de bloqueio que escurece automaticamente o ecrã.
Em matéria de motorizações, o Classe E All-Terrain é proposto com três opções de cadeia cinemática: diesel, a gasolina e híbrida plug-in. Os modelos de motor de combustão equipados com motores de quatro e seis cilindros da família de motores modulares da Mercedes-Benz (FAME), todo eletrificados.
A versão de entrada é a variante All-Terrain 220 d 4MATIC que faz uso de um motor 2.0 turbodiesel de 197 cv de potência às 3 600 rpm e um binário máximo de 440 Nm, a que se juntam 23 cv de potência e 205 Nm do sistema elétrico, para um consumo anunciado entre os 5,3 e os 6,0 l/100 km, e uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos.
Já a versão 450 4MATIC faz uso de um motor de 3.0 litros para debitar 381 cv de potência às e 500 Nm, a que se juntam os valores do sistema híbrido, o que permite anunciar um consumo entre os 7,9 e os 8,7 l/100 km, enquanto a aceleração de zero a 100 km/h cumpre-se em 4,7 segundos.
A variante E 300 de 4MATIC é a versão topo de gama e combina o motor 2.0 turbodiesel de 197 cv de potência às 5 000 rpm e um binário de 440 Nm, com um motor elétrico síncrona de excitação permanente de 129 cv e um binário máximo de 440 Nm, o que resulta numa potência combinada de 230 cv de potência e um binário máximo de 700 Nm. A bateria de 25.4 kWh de capacidade permite uma autonomia em modo elétrico até 100 quilómetros. Para além disso, o modo 100% elétrico pode utilizado até a uma velocidade máxima de 140 km/h.
A Mercedes-Benz anunciou ainda que em matéria de aceleração de 0 a 100 km/h esta versão cumpra a distância em 6,9 segundos e anuncia consumos entre os 0,6 e os 0,9 l/100 km.
Em matéria de sistemas de assistência à condução, o renovado Classe E All-Terrain está equipado de série com Assistente Ativo de Distância DISTRONIC, ATTENTION ASSIST, Assistente Ativo de Travagem, Assistente Ativo de Faixa de Rodagem, Pack Parking com câmara de marcha-atrás e Assistente de Limite de Velocidade, entre outros. O estado e a atividade dos sistemas são apresentados numa vista de ecrã total na secção de assistência do display do condutor.
No Pack de Assistência à Condução Plus estão também disponíveis opções adicionais, que incluem o Assistente Ativo da Direção, que ajuda os condutores a manter o veículo no centro da faixa de rodagem. O Classe E All-Terrain dispõe agora da função de reinício de marcha alargada para situações de trânsito pára-arranca em cidade e em estradas nacionais, e não apenas em vias rápidas e autoestradas como anteriormente.