A sétima geração do Mitsubishi Colt vai chegar ao mercado nacional em novembro, marcando o regresso do modelo emblemático da marca japonesa, lançado em 1962, e que esteve ausente durante quase uma década do mercado europeu.
Tendo por base a plataforma CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, e com um design semelhante ao Renault Clio, o novo Colt conta com alguns detalhes específicos, ou seja, visto por fora, ou por dentro, basicamente, o que distingue a novel proposta japonesa são os elementos identificativos do modelo, como o nome Colt ou o logótipo da Mitsubishi, aplicados, desde logo, na frente e na traseira da carroçaria. Ainda assim, a secção dianteira consegue exibir alguma personalidade, graças aos grupos óticos e às luzes de circulação diurna, a enquadrar o conhecido Dynamic Shield.
A paleta compreende cinco cores diferentes: Onyx Black, Sunrise Red, Royal Blue e Volcanic Grey, com acabamento metalizado, e Arctic White, com acabamento sólido. Um efeito de dois tons, usando Preto Brilhante nos espelhos, spoiler e chapa protetora inferior melhora as características do design. As opções de jantes incluem aço de 15” com tampão ou liga leve de 16 e 17” com acabamento em dois tons.
No interior, a questão mantém-se, embora mereça referência a presença de alguns equipamentos já conhecidos do utilitário da marca do losango. Caso do sistema de infoentretenimento com ecrã central tátil de 7” ou 9,3’’ (dependendo dos níveis de equipamento); do painel de instrumentos com 7” (10’’ nas variantes equipadas com painel de instrumentos digital Digital Driver Display); ou do opcional sistema de som Bose com nove altifalantes.
Em matéria de motorizações, também nada de novo. Na base da oferta está a variante com nível de equipamento Invite, equipada com um três cilindros a gasolina de 1,0 litros com 65 cv e 95 Nm de binário, combinado com uma caixa manual de cinco velocidades. Esta motorização anuncia emissões de 118-121 g/km e um consumo de combustível de 5,2-5,4 litros/100 km, com base no ciclo de testes oficial WLTP.
Já no patamar seguinte da gama no mercado nacional, está a variante Launch Control, animada pela variante turbocomprimida deste motor, com 90 cv e 160 Nm, à qual está acoplada a uma caixa manual de seis velocidades, que anuncia um consumo de 5,1-5,5 litros/100 km e as emissões em 116-124 g/km, de acordo com a norma WLTP.
No topo da gama está a derivação híbrida, que deverá chegar ao mercado mais tarde, em que se conjugam um motor 1.6 atmosférico a gasolina, dois motores elétricos e uma caixa automática multimodo, para uma potência combinada de 145 cv, 9,3 segundos nos 0-100 km/h, e 180 km/h de velocidade máxima.
A Mitsubishi á fez saber que o novo Colt é produzido na fábrica da Renault em Bursa, na Turquia, e as vendas em Portugal vão arrancar em novembro.