Foi anunciado esta quarta-feira o calendário do Mundial de MotoGP para o próximo ano, que terá 22 Grandes Prémios. É um recorde absoluto, que para Fabio Quartararo não pode ser ultrapassado.
No entender do campeão de 2021, o grande problema do calendário é a intensidade de cada GP: ‘Do meu ponto de vista, penso que este é o limite. É claramente o limite. O problema não são só as 22 corridas; são as 22 sprint. Mental, fisicamente, o fim de semana é totalmente diferente. Vêem quantas lesões existem este ano. Logo desde a manhã de sexta-feira tens de estar no limite. No ano passado podias começar o FP1 com muito mais calma, mais ou menos. Farias um ataque ao cronómetro no FP2 e depois no FP3 era quando começavas realmente a ir ao limite. Com a agenda que temos estás sempre no limite. E este é para mim o problema’.
Quartararo entende que o calendário tem agora a sua extensão máxima possível: ‘É claro que penso que mais do que 22 [GPs] não é possível porque fisicamente é totalmente diferente. E julgo que isto é super importante. No que toca ao salário, não é assunto meu, não vou falar’.