Há apenas quatro lugares oficialmente por preencher no pelotão do MotoGP para 2025. As subidas de Ai Ogura e de Fermín Aldeguer à categoria rainha já foram confirmadas, pelo que pelo menos um dos pilotos atuais vai ficar sem lugar. E até podem ser dois, caso se confirmem os rumores sobre Somkiat Chantra ir para a LCR Honda.
Para entrarem dois rookies, têm de sair dois pilotos do pelotão. Um deles, e já foi confirmado, será Aleix Espargaró que terminará a sua carreira no fim de 2024 para se tornar piloto de testes da Honda. O outro será um entre Augusto Fernández, Jack Miller, Miguel Oliveira e Takaaki Nakagami. Ou os outros.
Nakagami está em fim de contrato com a LCR Honda, e se Chantra for mesmo promovido ao seu lugar ficará numa situação delicada para garantir uma vaga em 2025. Menos preocupante parecem ser as situações de Miller e de Oliveira, que são dados como praticamente certos na Prima Pramac Racing – a nova equipa satélite da Yamaha.
Augusto Fernández, por seu turno, já é especulado como possível piloto de testes da Yamaha, parecendo complicada a sua continuidade no pelotão – até porque os resultados não têm ajudado desde que se estreou em 2023.
Sobre Aldeguer só foi anunciada a promoção ao MotoGP em 2025 com contrato Ducati, esperando-se que ocupe o lugar ao lado de Álex Márquez na Gresini. No entanto, a época que tem realizado no Moto2 está muito aquém das expectativas e a Ducati poderia até optar por pagar a indemnização necessária para recuar nos seus planos.
Mas, se os contratos imperarem, na prática, estão apenas disponíveis duas motos na Pramac e uma na LCR Honda. E, nas próximas semanas, tudo deverá ficar mais claro quanto à composição da grelha do MotoGP em 2025.