Depois da interrupção prematura da corrida do Mundial de Moto2 na Austrália, ainda houve alguma incerteza sobre se a corrida sprint de MotoGP se realizaria. A decisão foi a de a cancelar, perante o vento forte.
Mike Webb, diretor de corrida do MotoGP, explicou que os pilotos foram ouvidos antes da decisão, tal como os chefes de equipa: ‘Tivemos uma reunião com todos os chefes de equipa pouco antes de tomarmos a decisão, com todos os chefes de equipa. O Loris [Capirossi, conselheiro de segurança] e o Carlos [Ezpeleta, diretor desportivo da Dorna] falaram com os pilotos, e o Tomé [Alfonso, delegado de segurança da FIM] falou com os pilotos de MotoGP nas suas garagens para receberem as opiniões em primeira pessoa deles. Como podem imaginar, há uma grande amplitude de opiniões dos pilotos, dependendo de quem são, das suas próprias circunstâncias, o que for… portanto, uma enorme amplitude’.
Segundo o britânico, tentar dar início à corrida com condições piores das que se verificavam aquando da interrupção da de Moto2 não estava em cima da mesa: ‘Portanto, falámos com as equipas para dizer: «Estas são as nossas opções, esta é a situação como é neste momento». Mas sequer partir outra vez, sequer fazer uma volta de reconhecimento e tentar realizar uma corrida quando a condição meteorológica é significativamente pior do que era quando mostrámos a bandeira vermelha… Lamento, não é uma opção, não o podíamos fazer’.