A polícia suíça apreendeu um Pagani Huayra Codalunga, avaliado em impressionantes $7,4 milhões, durante uma operação Stop numa estrada montanhosa. O incidente chamou a atenção não apenas pelo alto valor do veículo, mas também pela possibilidade de pertencer a Horacio Pagani, o fundador da empresa, conhecido por dirigir um carro semelhante. No entanto, não há confirmação se o carro apreendido é de fato o de Horacio.
O Huayra Codalunga, que significa “cauda longa” em italiano, é um modelo exclusivo, com apenas cinco unidades produzidas, todas vendidas antes mesmo de serem oficialmente reveladas. Este carro é um tributo aos carros de corrida de Le Mans dos anos 1960, inspirando-se particularmente no Porsche 917, o favorito de Horacio Pagani.
Equipado com um motor V12 de 6.0 litros fornecido pela AMG, o Huayra Codalunga desenvolve 840 cavalos de potência. Com uma transmissão automática de sete velocidades Xtrac, o carro pode acelerar de 0 a 60 mph (0 a 97 km/h) em 2,8 segundos, alcançando uma velocidade máxima de 230 mph (370 km/h).
A apreensão ocorreu em circunstâncias não totalmente esclarecidas, com especulações nos comentários das redes sociais sugerindo várias possíveis infrações, desde a falta de pneus de inverno até uma possível violação das restrições de ruído na área. Outro detalhe que pode ter chamado a atenção da polícia é a ausência de uma placa de registro frontal, substituída por um adesivo no splitter dianteiro.
O momento da apreensão foi capturado pelo fotógrafo automotivo Freddie Atkins, que estava no local por acaso. Apesar de ser instruído pela polícia a não tirar fotos, ele conseguiu filmar o incidente, compartilhando o vídeo nas redes sociais.
Este evento destaca não apenas a exclusividade e o valor astronômico do Pagani Huayra Codalunga, mas também as complexidades e responsabilidades que acompanham a posse de um veículo tão notável.